Briga em estádio: "Para não atrapalhar as investigações dos colegas que tentam localizar os suspeitos, estamos trabalhando em sigilo neste primeiro momento", justificou policial (Carlos Moraes/Agencia O Dia/Reuters)
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 19h56.
Joinville - Na investigação policial, começa a engrossar a lista dos torcedores do Atlético-PR e do Vasco suspeitos de se envolver na briga do último domingo, na Arena Joinville, durante a última rodada do Campeonato Brasileiro.
O delegado-chefe da Delegacia Regional de Polícia da cidade catarinense, Dirceu Silveira Júnior, disse nesta terça-feira que estão chegando informações da Delegacia de Proteção ao Turista do Rio e da Delegacia de Polícia Móvel de Futebol de Curitiba sobre o caso. Para facilitar o contato, foi criado até mesmo um e-mail específico para isso (denunciajogojoinville@pc.sc.gov.br).
Em relação ao número de torcedores denunciados, o delegado preferiu não divulgar mais detalhes, porque todos estão sendo investigados em seus respectivos Estados - "Para não atrapalhar as investigações dos colegas que tentam localizar os suspeitos, estamos trabalhando em sigilo neste primeiro momento", justificou.
Segundo ele, também poderão integrar a lista dos denunciados os quatro torcedores (dois atleticanos e dois vascaínos) que sofreram ferimentos e foram hospitalizados depois da briga generalizada no domingo.
O estudante Willian Batista da Silva, de 19 anos, é o único dos feridos que continua hospitalizado em Joinville. Segundo o Hospital da Unimed, ele está no quarto, em recuperação e consciente - os relatos são de que o torcedor atleticano lembra de tudo o que aconteceu no estádio. O quadro clínico é estável, mas ainda não está confirmado quando receberá alta médica.
Os três torcedores vascaínos que foram presos em flagrante ainda no domingo - Leone Mendes da Silva, de 23 anos, Arthur Barcelos de Lima Ferreira, de 26 anos, e Jonathan Santos, de 29 anos - estão agora em prisão preventiva, após decisão da juíza da 1ª Vara Criminal de Joinville, Karen Schubert Reimer. Existe a possibilidade deles ficarem detidos até o julgamento do caso.