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Polícia registra pelo menos 7 mortes em noite em São Paulo

Segundo fontes policiais, um agente que estava de folga e trafegava em uma moto foi assassinado por dois homens armados que estavam a bordo de outra moto


	Armas: neste ano, 86 policiais morreram em ações violentas no estado de São Paulo
 (Getty Images)

Armas: neste ano, 86 policiais morreram em ações violentas no estado de São Paulo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 16h04.

São Paulo - Pelo menos sete pessoas, entre elas um policial militar, morreram em entre a noite ontem e a madrugada desta sexta-feira no estado de São Paulo, onde 86 policiais foram assassinados somente neste ano.

Segundo fontes policiais, um agente que estava de folga e trafegava em uma moto foi assassinado por dois homens armados que estavam a bordo de outra moto, os quais abordaram a vitima no momento em que a mesma chegava a sua casa, na região do Itaim Paulista, na zona leste da cidade.

De acordo com a Polícia Militar, o soldado Fábio João Tosta Tomás, que tinha 33 anos e atuava nas Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam), era casado e possuía dois filhos.

O restante das vítimas morreu em ataques registrados em vários pontos da região metropolitana da capital paulista.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou ontem os números de criminalidade correspondentes ao terceiro trimestre e ao mês de setembro, os quais registram um grande aumento da violência no estado.

Só em setembro, 135 homicídios foram registrados na cidade de São Paulo, um dado que representa um aumento de 27% em relação ao mês agosto e 96% em comparação com setembro de 2011.

O aumento dos homicídios na cidade coincide com um recrudescimento da violência em todo o estado de São Paulo e, especialmente, contra as forças de segurança.

Neste ano, 86 policiais morreram em ações violentas no estado de São Paulo, confirmou à Agência Efe um porta-voz da Polícia Militar.

As autoridades averiguam se os assassinatos dos policiais registrados nas últimas semanas estão ligados à ação de uma facção criminosa que atua no estado, dedicada ao roubo de cargas e ao tráfico de armas e drogas. 

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