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Polícia prende, de novo, maníaco sexual do Metrô

Ricardo Dagort da Silva abordava mulheres nas estações Anhanbagaú e Sé do Metrô e dizia ser executivo de uma multinacional espanhola

Estação Sé: a detenção do suspeito só foi possível porque uma das vítimas o reconheceu quando ele tentava supostamente abordar outras mulheres no metrô (Luiz Aymar/Viagem e Turismo/Reprodução)

Estação Sé: a detenção do suspeito só foi possível porque uma das vítimas o reconheceu quando ele tentava supostamente abordar outras mulheres no metrô (Luiz Aymar/Viagem e Turismo/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2017 às 19h39.

A Polícia Civil prendeu o maníaco sexual do Metrô Ricardo Dagort da Silva, de 36 anos na manhã desta quinta-feira, 18. O homem já havia sido preso em 2010 pelo crime, mas respondia em liberdade até agora.

Silva abordava mulheres nas estações Anhanbagaú e Sé do Metrô e dizia ser executivo de uma multinacional espanhola. Para atraí-las, dizia que estava recrutando pessoas para emprego com ótimo salário.

As vítimas eram, então, levadas a hotéis da região central da cidade para, segundo dizia o criminoso, fazerem um "exame médico", e então eram violentadas.

A prisão foi feita pela 4ª Delegacia de Polícia de Repressão à Pedofilia (DHPP), depois da expedição de mandado de prisão pela 23ª Vara Criminal do Foro Central Barra Funda. Silva foi condenado a pena de prisão por seis anos, no regime inicial fechado, por infração, por três vezes, do crime de "posse sexual mediante fraude".

Histórico

Silva foi preso em 2010 depois de ser reconhecido por duas vítimas.

A tática do criminoso foi comparada pela polícia à do maníaco do parque.

A detenção do suspeito só foi possível porque uma das vítimas o reconheceu quando ele tentava supostamente abordar outras mulheres no metrô.

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