Brasília - A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu hoje (23), 11 pessoas que vendiam ingressos nas imediações do Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha, onde Brasil e Camarões se enfrentaram pela Copa do Mundo de futebol.
Entre os detidos, há dois holandeses, um polonês, um inglês e sete brasileiros - sendo seis de São Paulo e um do Distrito Federal.
No total, foram apreendidos 350 ingressos legítimos e cerca de 50 falsos, além de aproximadamente R$ 26 mil e de US$ 3.7 mil em dinheiro.
Com os holandeses também foram apreendidos 50 cartões de débito internacional cuja origem vai ser apurada.
Segundo o delegado Jefferson Lisboa, da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), as prisões em flagrante foram resultado de várias ações policiais, de maneira que não há, até o momento, nenhum indício de que os quatro estrangeiros agiam conjuntamente ou com a participação dos brasileiros.
Todos os 11 presos vão responder pelos crimes de estelionato e cambismo, cujas penas variam de um a cinco anos.
Todos vão ser encaminhados a unidades prisionais do Distrito Federal. Os estrangeiros, se condenados, terão que cumprir suas penas em território brasileiro para, na sequência, serem extraditados.
De acordo com o delegado, as autoridades ainda vão investigar como os estrangeiros conseguiram ingressos originais em seus nomes.
"Tendo em vista a quantidade de ingressos que alguns deles portavam e os vários cartões internacionais em posse dos estrangeiros, é possível supor que exista uma organização criminosa por detrás deles".
Os ingressos eram vendidos por preços que variavam entre R$ 800 e R$ 1.5 mil.
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1. Copa tecnológica
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1/11 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
São Paulo - A
Copa do Mundo 2014 é palco para a estreia de diversas
tecnologias. Esta é a primeira Copa do Mundo com tira-teima eletrônico (que garantiu um gol à
França) ou do spray para marcar o local das barreiras durante faltas. Mas fora de campo, a tecnologia também tem papel importante. Redes
4G e robôs seguranças são exemplos disso. Veja nove tecnologias que marcam presença nesta
Copa do Mundo.
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2. Tira-teima eletrônico
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2/11 (Divulgação)
Esta é a primeira Copa do Mundo que usa um tira-teima para gols. A tecnologia usa 14 câmeras de alta resolução para detectar se a bola atravessou a linha do gol ou não. O juiz recebe um aviso em seu relógio um segundo depois que a bola atravessa a linha. A tecnologia foi colocada à prova durante o jogo entre as
seleções da França e de Honduras, garantindo um gol para a primeira.
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3. Canarinha
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3/11 (Divulgação / Nike)
A camisa da seleção brasileira também tem novidades. Para desenvolvê-la, a Nike escaneou o corpo dos jogadores. Com isso, o caimento ficou mais natural e confortável. Ela pesa 16% a menos do que a camisa anterior, graças à melhor tecnologia de materiais. A Nike também analisou quais partes do corpo dos jogadores ficavam mais quentes durante o jogo e fez pequenos furos usando laser nas laterais da camisa.
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4. Brazuca
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4/11 (Divulgação/Fifa)
A última Copa do Mundo deixou um trauma (principalmente para os goleiros). Ele atende pelo nome de Jabulani. A bola usada na Copa do Mundo da África do Sul era um tanto imprevisível. Usando pesquisas de aerodinâmica, a Adidas criou a Brazuca. A bola da Copa no Brasil usa tencologia para que volte ao formato redondo mais rapidamente do que a Jabulani e tenha menos mudanças de trajetória. Até a
NASA aprovou a nova bola. Os goleiros agradecem.
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5. Spray fantasma
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5/11 (Michael Steele/Getty Images)
O spray usado para demarcar barreiras durante faltas é brasileiro! Ele foi criado há 14 anos e já é usado aqui no Brasil faz tempo. Mas esta é a primeira Copa do Mundo a usar a tecnologia. A sua espuma é feita à base de água e é biodegradável. Ela persiste no campo por cerca de um minuto e vai desaparecendo aos poucos. A Spuni (nome da espuma) foi criada por Heine Allemagne, um mineiro, do Triângulo Mineiro.
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6. As chuteiras
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6/11 (Divulgação/Nike e Adidas)
Junto com as camisas, as chuteiras também evoluem. Elas são capazes de manter os pés dos jogadores cada vez mais estáveis e no lugar. Marcas de esportes estão desenvolvendo chuteiras feitas com malha e pesando apenas 165 gramas. Pouco antes da Copa do Mundo, tanto a Nike quanto a Adidas lançaram novos modelos de chuteiras de cano alto (nestas fotos).
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7. Rádio entre árbitros
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7/11 (Warren Little/Getty Images/Getty Images)
Mais uma mãozinha aos árbitros das partidas é a comunicação por rádio. Ela não é nova, mas quebra um galho enorme quando o bandeirinha precisa dizer ao árbitro o que se passou em um determinado lance. Eles usam sistemas de comunicação que não precisam das mãos para funcionar. Os fabricantes do equipamento são vários. Os da empresa
Vokkero permitem que até seis pessoas conversem ao mesmo tempo, sem necessidade de um terminal central.
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8. Segurança do futuro
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8/11 (Divulgação)
Para reforçar a segurança durante a Copa do Mundo, o Brasil recrutou uma equipe de robôs. Eles são os iRobot 510 Packbot, que já atuaram em zonas perigosas como o Afeganistão junto com o exército americano. Os
30 robôs foram comprados por 7,2 milhões de reais. O iRobot 510 Packbot atinge velocidade de até 10 km/h e pesa 11 kg. Ele deve garantir integridade aos policias em ameaças de bomba, por exemplo.
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9. 4K
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9/11 (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014)
A Copa do Mundo 2014 também é a primeira usando a tecnologia 4K Ultra HD. Ela é o equivalente à resolução de quatro telas de alta resolução. Uma parceria entre a FIFA e a Sony garante que algumas partidas selecionadas sejam gravadas usando 12 câmeras 4K. Como ainda é difícil fazer a transmissão, os jogos serão disponibilizados para os consumidores posteriormente. A Rede Globo faz demonstrações exibindo jogos em locais selecionados do Rio de Janeiro em resolução 4K.
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10. Transmissão
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10/11 (Divulgação/SES)
Uma das maneiras de se transmitir o sinal de televisão para emissoras de TV do mundo todo é usando satélites. A SES, uma operadora de satélites que faz esse trabalho, detalha o processo. Para uma transmissão para o Japão, por exemplo, é impossível enviar o sinal de uma só vez por questões geográficas. O sinal sai da base de envio, no Rio de Janeiro. O satélite o envia para uma estação intermediária, que pode ser no Oriente Médio ou na Europa. Depois disso, ele sai e viaja até outro satélite que tenha o Japão em seu alcance, para finalmente chegar lá. O processo parece complicado, mas acontece em um piscar de olhos.
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11. 4G
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11/11 (Wikimedia Commons)
Uma das heranças da Copa do Mundo no Brasil é a rede 4G. Sem a Copa, provavelmente demoraria alguns anos até a tecnologia chegar ao país. De acordo com
dados da consultoria Teleco, no mês de maio, anterior ao início da Copa do Mundo, 38% das população brasileira já tinha acesso às redes 4G. Todas as cidades sede da Copa do Mundo têm cobertura parcial da rede 4G.