Brasil

Polícia pede prisão de suspeito de ter matado caminhoneiro com pedrada

Willians Maciel Dias é principal suspeito de ter matado o caminhoneiro José Batistela, de 70 anos, em um posto de combustível em Rondônia

Caminhoneiros: caso foi a segunda morte durante a greve da categoria (Ueslei Marcelino/Reuters)

Caminhoneiros: caso foi a segunda morte durante a greve da categoria (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2018 às 20h46.

Última atualização em 5 de junho de 2018 às 21h26.

A Polícia Civil de Rondônia identificou o principal suspeito de ter matado com uma pedrada o caminhoneiro José Batistela, de 70 anos, em um posto de combustível na BR-364, em Vilhena, no leste do Estado, na quarta-feira, 30. Willians Maciel Dias, de 32, conhecido como Javali, teve a prisão preventiva pedida.

Segundo a polícia, Javali é morador de Vilhena e seu carro, um Volkswagen Gol preto, foi apreendido. Os investigadores divulgaram uma foto do suspeito.

Na semana passada, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, chegou a afirmar, em entrevista coletiva em Brasília, que o principal suspeito de ter cometido o crime havia sido preso, mas a informação foi negada posteriormente pelas Polícia Civil e Federal. Nenhum envolvido no caso foi detido até o momento.

Batistela foi atingido quando deixava o posto. A pedra atravessou o para-brisa do veículo e acertou a cabeça da vítima. No momento do ataque, a rodovia não tinha pontos de bloqueios em apoio à paralisação dos caminhoneiros, mas havia protestos na região.

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas quando chegou ao local o caminhoneiro já estava morto. Batistela era morador de Jaru, a cerca de 400 quilômetros de Vilhena.

O caso foi a segunda morte durante a greve dos caminhoneiros. No dia 24, um homem morreu atropelado na MG-010, em Conceição do Mato Dentro, na região central de Minas Gerais, em um ponto de manifestação de grevistas.

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosGrevesMortesProtestosRondônia

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022