Brasil

Polícia Militar ocupa a favela da Chatuba depois de chacina

A ação ocorre um dia depois de os corpos de seis jovens serem encontrados mortos em um canteiro de obras


	Tropa de choque da polícia militar do Rio de Janeiro: a ocupação favela da Chatuba será permanente
 (Deputado Estadual Marcelo Freixo PSOL-RJ/Flickr)

Tropa de choque da polícia militar do Rio de Janeiro: a ocupação favela da Chatuba será permanente (Deputado Estadual Marcelo Freixo PSOL-RJ/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 11h21.

Rio de Janeiro – Mais de 250 homens da Polícia Militar do Rio, com apoio de blindados da Marinha, ocuparam na madrugada de hoje (11) a favela da Chatuba, no município de Mesquita, Baixada Fluminense. A ação ocorre um dia depois de os corpos de seis jovens serem encontrados mortos em um canteiro de obras da duplicação da Rodovia Presidente Dutra.

Desde o início da ocupação, nove pessoas foram presas. Todas elas por suspeita de envolvimento com tráfico de drogas. Entre os presos estão Ricardo Sales da Silva, de 25 anos, e Mônica da Silva Francisco, de 20 anos. Com os dois foram encontrados 433 papelotes de cocaína e 41 pedras de crack. Um homem identificado como Beto Gorducho foi preso em casa com 50 gramas de cocaína e R$ 15 mil.

A ocupação favela da Chatuba será permanente. Nos últimos três dias pelo menos oito pessoas foram assassinadas, incluindo os seis jovens. A Polícia Civil acredita que um pastor e um policial militar tenham sido mortos por traficantes.

As famílias dos rapazes organizaram velório coletivo em um ginásio municipal em Nilópolis e os corpos serão enterrados na tarde de hoje, no Cemitério de Olinda.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasFavelasMetrópoles globaisPolícia MilitarRio de Janeiro

Mais de Brasil

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ