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Polícia isola Congresso por manifestantes pró-impeachment

A Polícia Legislativa isolou, às pressas, o acesso à rampa do Congresso Nacional

Manifestantes protestam no Congresso em Brasília (Reuters)

Manifestantes protestam no Congresso em Brasília (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 10h54.

Brasília - A Polícia Legislativa isolou, às pressas, o acesso à rampa do Congresso Nacional. A proteção se deve à passagem de manifestantes contrários ao governo diante da sede do Legislativo na manhã desta quinta-feira, dia 17.

Impedidos de chegar ao Palácio do Planalto pela via que passa ao lado do prédio da Câmara, os manifestantes desceram pelo gramado do Congresso para tentar acessar o Executivo pelo lado do Senado. Ativistas favoráveis ao governo e ao PT estão concentrados diante do Planalto.

Os manifestantes contrários ao governo trajam roupas pretas e carregam faixas e bandeiras do Brasil.

Lula

Enquanto esperam pela cerimônia de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil, representantes de movimentos sociais presentes no Salão Nobre do Palácio do Planalto cantaram o coro "Não vai ter golpe".

O cerimonial da Presidência da República já pediu aos presentes para ocuparem os seus lugares para o evento, que ocorrerá nesta manhã.

A posse, que estava inicialmente marcada para as 10h, ainda não começou.

Além de Lula, assumem os cargos o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão; da Aviação Civil, Mauro Lopes; e do ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner.

Temer

O vice-presidente Michel Temer está em São Paulo, sem compromissos oficiais, segundo sua assessoria de imprensa.

A informação confirma a expectativa de que Temer não comparecerá à cerimônia de posse do ex-presidente Lula e nem do peemedebista Mauro Lopes, que assumirá a Secretaria de Aviação Civil.

A justificativa dada por assessores de Temer para a ausência do vice-presidente é que a posse de Mauro Lopes "afronta" a decisão da convenção nacional do PMDB de políticos do partido não assumirem novos cargos no governo Dilma durante o prazo de 30 dias.

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