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Polícia indicia os 12 presos na Operação Jules Rimet

Entre eles estão o CEO da Match, Ray Whelan, e o franco-argelino Lamine Fofana


	Ingressos: caberá ao promotor Marcos Kac oferecer denúncia contra o grupo
 (AFP/Getty Images)

Ingressos: caberá ao promotor Marcos Kac oferecer denúncia contra o grupo (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2014 às 14h27.

Rio - O delegado Fábio Barucke, titular da 18ª DP (Praça da Bandeira), indiciou na manhã desta quarta-feira o CEO da Match, Ray Whelan, o franco-argelino Lamine Fofana e outros 10 suspeitos de envolvimento no esquema milionário de venda de ingressos da Copa do Mundo. O inquérito foi entregue ao Ministério Público do Rio e, agora, caberá ao promotor Marcos Kac oferecer denúncia contra o grupo.

O delegado Barucke pediu também pela prisão preventiva de todos os indiciados - dois deles estão soltos: Whelan e Marcelo Pavão, beneficiado também nesta terça-feira por habeas corpus com pagamento de fiança.

As decisões foram proferidas pela desembargadora Marilia de Castro Neves Vieira. A magistrada é esposa do Procurador-Geral de Justiça, Marfan Vieira. Mas, segundo a assessoria de imprensa do MP, eles já não são casados há quatro anos.

Whelan pagou R$ 5 mil; Pavão, R$ 4 mil. O inglês foi indiciado por associação criminosa e pelo artigo 41-G do Estatuto do Torcedor. Os demais foram indiciados por cambismo com associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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