Helicóptero: investigações foram encerradas em novembro e concluíram que acidente foi causado por falta de manutenção da aeronave (Shah Marai/AFP)
Estadão Conteúdo
Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 14h35.
A Polícia Civil de Carapicuíba, na Grande São Paulo, responsabilizou cinco pessoas da empresa Helipark, que faz manutenção de helicópteros, pelo acidente aéreo que matou o filho do governador Geraldo Alckmin (PSDB) Thomaz Alckmin, de 31 anos, em abril de 2015.
Na ocasião, o helicóptero em que ele estava caiu. Também morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, de 53, e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, de 42, Erick Martinho, de 36, e Leandro Souza, de 34.
As investigações foram encerradas em novembro e concluíram que o acidente foi causado por falta de manutenção da aeronave.
Três funcionários foram indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), porque não checaram o helicóptero antes da decolagem; um outro foi indiciado por falso testemunho, porque deu informações erradas sobre o tempo de voo; e o último funcionário foi indiciado por fraude processual, por apagar imagens das câmeras de segurança.
Alckmin disse nesta quarta-feira, 7, que a conclusão do inquérito não vai trazer seu filho de volta, mas é importante para evitar que acidentes como esse voltem a acontecer.
"Não vai trazer de volta o Thomaz, nosso filho. É importante para você evitar que os fatos se repitam. A lógica de uma investigação de acidente, seja aéreo, seja terrestre tem esse sentido, de você ter a investigação para verificar qual foi a causa e evitar que se repita", afirmou o governador após agenda no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, no Morumbi, zona sul da capital paulista.