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Polícia faz 2º dia de ofensiva contra facção criminosa de SC

O Primeiro Grupo da Capital foi apontado como responsável pela quinta onda de atentados no estado, que se estende há nove dias

Santa Catarina: desde quarta-feira da semana passada foram registrados 55 casos (Francisco Anzola/ Flickr/Flickr)

Santa Catarina: desde quarta-feira da semana passada foram registrados 55 casos (Francisco Anzola/ Flickr/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 17h13.

Florianópolis - No segundo dia de operações especiais, a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou nesta sexta-feira, 8, a operação Hidra de Lerna.

O objetivo é enfraquecer a facção Primeiro Grupo da Capital (PGC), que foi apontado como responsável pela quinta onda de atentados no Estado, que se estende há nove dias e tem como alvo prédios e agentes da segurança pública.

A ação coordenada pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), de Balneário Camboriú, envolve 200 policiais que cumprem 72 mandados de prisões de adultos e 57 de buscas e apreensões em sete cidades: Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Navegantes, Penha, Balneário Piçarras e Joinville.

Na quinta-feira, dia 7, a operação Independência, que uniu o Departamento Especial de Investigações Criminais (DEIC) e o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Florianópolis, já havia cumprido 100 mandados.

O nome da nova operação faz alusão à mitologia grega. Hidra era um monstro, filho de Tifão e Equidna. Ela possuía várias cabeças e, ao cortar uma delas, outras duas nasciam em seu lugar.

O mesmo ocorre com grupos criminosos. Com a prisão de líderes, novos bandidos assumem o comando das ações.

Na madrugada desta sexta, foi registrado um atentado em Araquari, no norte do Estado. O alvo foi uma oficina mecânica onde são consertados veículos da Polícia Militar.

Por volta das 2h, dois homens atiraram um coquetel molotov (bomba de fabricação caseira) no galpão. O fogo danificou superficialmente três viaturas.

O secretário-adjunto de Segurança Pública Aldo Pinheiro D'Ávila disse que o número de ataques está diminuindo com a repressão policial.

Desde quarta-feira da semana passada, dia 30 de agosto, foram registrados 55 casos.

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