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Polícia do Rio prende jornalista suspeita de ligação com facção

Advogada e jornalista paulista Luana de Almeida Domingos, conhecida como Luana Don, de 32 anos, foi presa na cidade paulista de Ilhabela

Polícia civil do RJ: Luana era considerada uma das criminosas mais procuradas pela polícia paulista (Clarice Castro/ GERJ/Divulgação)

Polícia civil do RJ: Luana era considerada uma das criminosas mais procuradas pela polícia paulista (Clarice Castro/ GERJ/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de julho de 2017 às 15h44.

Policiais Civis do Rio lotados na Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) prenderam, na manhã de hoje (4) , a advogada e jornalista paulista Luana de Almeida Domingos, conhecida como Luana Don, de 32 anos.

Ela foi presa na Rua Manoel Guerra do Amaral, em uma residência utilizada como esconderijo, em Ilhabela, litoral norte de São Paulo. A ação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo.

Luana era considerada uma das criminosas mais procuradas pela polícia paulista, figurando na primeira página do portal de procurados da Polícia Civil de São Paulo, com recompensa de até R$ 50 mil por informações que levassem à prisão dela. Havia mandado de mandado de prisão preventiva da jornalista pelos crimes de corrupção ativa e por integrar organização criminosa.

A polícia informou que a Luana é suspeita de integrar uma célula criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC ) denominada "sintonia dos gravatas" ou "célula R", responsável por transmitir as ordens da cúpula da organização criminosa.

Luana Don ganhou notoriedade por ter sido repórter de uma emissora de televisão, entre os anos 2012 e 2015, e também por trabalhos publicitários e fotos publicadas em redes sociais.

Nos últimos meses, diversas notícias circularam nos jornais indicando que Luana estaria escondida no Rio de Janeiro pelo fato de ela já ter residido na cidade, ter um namorado que mora no bairro de São Conrado, zona sul carioca, e pela proximidade do PCC com facções criminosas do Rio.

O titular da Desarme, delegado Fabrício Oliveira informou que a unidade mantém constante intercâmbio de informações com polícias civis de outros estados em relação a criminosos que integram quadrilhas envolvidas com o tráfico de armas de fogo e munições para o Rio de Janeiro.

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