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Polícia do AM prendeu 56 dos 184 foragidos em confronto

As fugas ocorreram entre domingo (1º) e segunda-feira (2) em meio ao confronto entre facções criminosas

Complexo Penitenciário Anísio Jobim: unidade registrou cento e doze fugas (Agência Brasil)

Complexo Penitenciário Anísio Jobim: unidade registrou cento e doze fugas (Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 11h45.

Cinquenta e seis dos 184 presos que escaparam de unidades prisionais do Amazonas nos primeiros dias do ano foram recapturados até a noite dessa terça-feira (3).

Segundo a secretaria estadual de Segurança Pública, as forças policiais do estado continuam as buscas pelos 128 foragidos. Barreiras foram montadas em várias regiões da capital, Manaus, nas rodovias estaduais e na BR-174, que liga a capital amazonense a Boa Vista (RR).

As fugas ocorreram entre domingo (1º) e segunda-feira (2). Cento e doze detentos escaparam do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) - unidade onde o confronto entre facções criminosas que disputam o controle das atividades ilícitas na região, sobretudo do narcotráfico, deixou pelo menos 56 mortos no domingo. Outros 72 detentos fugiram do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat).

Ainda segundo a Secretaria de Segurança Pública, até ontem a noite, a Polícia Civil já tinha identificado 39 corpos das vítimas do massacre no Compaj e três corpos de presos mortos na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na zona rural de Manaus. Os assassinatos no Puraquequara ocorreram na tarde de segunda-feira (2), horas após o fim da rebelião no Compaj.

Dos 39 corpos já identificados, apenas nove tinham sido liberados até o último balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública. Novas informações devem ser fornecidas até o início da tarde de hoje (devido às diferenças de fuso e ao horário de verão, o Amazonas está duas horas atrás do horário oficial de Brasília).

A maioria dos corpos já reconhecidos está degolada. Inicialmente, o Departamento de Polícia Técnico-Científica estimou que todo o processo de identificação dos pelo menos 60 mortos pode levar até um mês.

Como o Instituto Médico-Legal de Manaus não dispõe das condições necessárias para preservar todos os corpos, o governo estadual anunciou a intenção de alugar um contêiner frigorífico.

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