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Polícia desfaz cerco à prefeitura de Curitiba

PM do estado desfez cerco em torno da Assembleia Legislativa, menos de 24 horas após ação policial em protesto de professores


	Cordão policial em Curitiba (PR): conflito resultou em pelo menos 170 manifestantes feridos
 (Tiquinho/ Mandato Requião Filho/APP Sindicato/Fotos Pùblicas)

Cordão policial em Curitiba (PR): conflito resultou em pelo menos 170 manifestantes feridos (Tiquinho/ Mandato Requião Filho/APP Sindicato/Fotos Pùblicas)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 16h53.

Brasília - A Polícia Militar do Paraná desfez hoje (30) o cerco em torno da Assembleia Legislativa do estado, em Curitiba. Foram retiradas as grades que protegiam o prédio da prefeitura. O número de policiais foi reduzido.

A medida ocorre menos de 24 horas depois da ação policial, ontem (29), para conter um protesto de professores. O conflito resultou em pelo menos 170 manifestantes e 20 policiais feridos. Hoje, estudantes estão em frente ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual.

Os professores protestavam contra a votação, pelos deputados estaduais, de um projeto de lei encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. O projeto foi aprovado.

Eles estão em greve desde segunda-feira (27). A direção do sindicato convocou reunião para a próxima terça-feira (5) a fim de definir se continuam ou não em greve. O sindicato marcou para amanhã (1º) um ato público em repúdio à ação da polícia.

O Ministério Público do Trabalho do Paraná e o Ministério da Educação divulgaram notas condenando a violência nas manifestações. Para o MEC o “diálogo é o caminho para solucionar os conflitos”.

A Secretaria de Segurança Pública lamentou o episódio, garantindo ter orientado os responsáveis pela operação para evitar a violência e o confronto. Ontem (29), o governador do Paraná, Beto Richa, disse que os policiais reagiram às provocações de algumas pessoas que estavam na praça.

A Polícia Civil informou que 13 pessoas foram presas. “Entre eles, estariam integrantes de movimentos black blocs - que não são professores. Eles, inclusive, foram identificados praticando atos violentos em manifestações anteriores”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Júlio Reis.

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