Três policiais militares acusados de arrastar a auxiliar de serviços gerais Claudia Ferreira: ferida, Claudia teve seu corpo arrastado por cerca de 300 metros (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2014 às 11h05.
Rio de Janeiro - Policiais da 39ª Delegacia Policial (Madureira) fazem, na manhã de hoje (03), reconstituição da morte da auxiliar de serviços gerais Claudia da Silva Ferreira, que morreu em consequência de bala perdida durante ação de policiais do 9º Batalhão (Rocha Miranda), no Morro da Congonha, na zona norte da cidade.
Ferida, Claudia Ferreira teve seu corpo arrastado por cerca de 300 metros enquanto era levada na mala de um camburão para o Hospital Estadual Carlos Chagas, onde já chegou morta em consequência, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), de um dos dois tiros que a atingiram.
Neste momento, policiais e parentes de Claudia, que participarão da reconstituição, aguardam na Delegacia de Madureira. Policiais da Coordenadoria Operações de Recursos Especiais (Core) fazem uma varredura preventiva no Morro da Congonha.
Além dos parentes da vítima, foram convocadas a integrar a reconstituição nove policiais que participaram da ação no Morro da Congonha e que resultou na morte da auxiliar de serviços gerais, entre eles o tenente Rodrigo Medeiros Boa Ventura e o sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno, presos por decisão da Justiça.
Eles participaram diretamente da ação.
Participarão, ainda, o sargento Alex Sandro Silva Alves, e os sub-tenentes Adir Serrano Machado e Rodney Miguel Archanjo, todos da PM. Os três conduziam a viatura em que Claudia Ferreira foi arrastada.
Eles chegaram a ser presos, mas foram depois liberados.