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Polícia Civil faz operação em escritórios da Samarco

Segundo a assessoria de imprensa da Samarco, os policiais civis realizavam operação nos escritórios em Belo Horizonte, Mariana e Vitória


	Samarco: segundo assessoria, os policiais civis realizavam operação nos escritórios em Belo Horizonte, Mariana e Vitória
 (Ricardo Moraes/REUTERS)

Samarco: segundo assessoria, os policiais civis realizavam operação nos escritórios em Belo Horizonte, Mariana e Vitória (Ricardo Moraes/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 09h04.

São Paulo - A Polícia Civil realizava nesta sexta-feira uma operação de busca em escritórios da mineradora Samarco situados em Minas Gerais, de acordo com informação da companhia, que enfrenta os desdobramentos do mortal rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração em Mariana (MG), em 2015.

Segundo a assessoria de imprensa da Samarco, os policiais civis realizavam operação nos escritórios em Belo Horizonte e Mariana. Anteriormente, a assessoria havia informado que operação policial ocorria também em Vitória (ES).

"A empresa reitera que está colaborando com o trabalho dos policiais, assim como vem fazendo desde o início das investigações das causas do acidente com a barragem de Fundão", disse a Samarco em nota.

O rompimento da barragem de rejeitos em Mariana, que ocorreu em 5 de novembro, considerado o pior desastre ambiental da história do país, gerou uma onda de lama que devastou comunidades e deixou pelo menos 17 mortos e centenas de desabrigados.

A lama também atingiu o Rio Doce, que a levou até o litoral capixaba.

A operação da Polícia Civil ocorre um dia depois de o governo de Minas Gerais divulgar que os danos socioeconômicos decorrentes do incidente resultaram em prejuízo de 1,2 bilhão de reais a cidades do Estado.

O governo federal busca reparações pelo desastre que envolveriam cerca de 20 bilhões de reais a serem pagos pela Samarco, uma joint venture da Vale com a anglo-australiana BHP Billiton.

Não foi possível obter imediatamente mais informações sobre a operação junto à Polícia Civil.

Texto atualizado às 10h04.

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