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Polícia Civil do DF prende homem que ameaçou fazer atentado em Brasília

Prisão foi realizada pela recém-criada Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento da polícia do DF

Ibaneis Rocha, governador do DF, declarou que é preciso reforçar a prevenção para esses tipos de ataques (Walterson Rosa/FramePhoto/Folhapress)

Ibaneis Rocha, governador do DF, declarou que é preciso reforçar a prevenção para esses tipos de ataques (Walterson Rosa/FramePhoto/Folhapress)

Agência o Globo
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Publicado em 29 de dezembro de 2024 às 20h35.

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A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na manhã deste domingo um homem suspeito de planejar um atentado em Brasília. Após receberem denúncias anônimas, agentes monitoram o suspeito e ele foi preso na Bahia, próximo a divisa com Goiás.

Ao comentar a prisão deste domingo, o governador do DF, Ibaneis Rocha, declarou que é preciso reforçar a prevenção para esses tipos de ataques. “Temos que aperfeiçoar nossos instrumentos de segurança diante desse novo momento de radicalismo”, afirma o governador.

O suspeito se chama Lucas Ribeiro e se identifica nas redes sociais como corretor de imóveis. Ele é de Fortaleza e foi alvo de um mandado de prisão temporária enquanto se deslocava em direção a Brasília. Nas redes sociais ele divulgou diversas mensagens em que mencionava a intenção de fazer ataques violentos na capital federal.

A prisão foi realizada pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento, da Polícia Civil do DF. O grupo foi criado pelo governo distrital após uma outra tentativa de atentado acontecer em Brasília, em novembro, quando Francisco Wanderley realizou um ataque com explosivos na Praça dos Três Poderes.

O ataque com bomba realizado em novembro provocou mudanças na forma como a segurança do DF toma precauções para ameaças do tipo. Nas redes sociais de Francisco Wanderley, que morreu após acionar um artefato explosivo, havia publicações com ameaças a autoridades e um possível aviso sobre as explosões.

Em uma das imagens, ele dizia que a Polícia Federal tem “72 horas” para “desarmar a bomba”. Em outra, o homem citou o dia 13 de novembro e falou em “grande acontecimento”.

O suspeito, derrotado na eleição de 2020 quando tentou ser vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, postou uma foto no plenário do Supremo Tribunal Federal e escreveu que “deixaram a raposa entrar no galinheiro”. Em outras mensagens, ele fez referências a militares, políticos e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

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