Brasil

Polícia captura 109 presos que fugiram durante rebelião em Bauru

Os pavilhões do CPP ficaram parcialmente destruídos após a rebelião e sem condições de abrigar todos os detentos

Polícia Militar: os policiais mantinham bloqueios em rodovias da região para capturar os detentos (Ueslei Marcelino/Reuters)

Polícia Militar: os policiais mantinham bloqueios em rodovias da região para capturar os detentos (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 16h35.

Sorocaba -- Até o início da tarde desta quarta-feira, 25, 109 dos 152 presos que fugiram durante a rebelião no Centro de Progressão Penitenciária (CPP3) de Bauru, no interior de São Paulo, tinham sido recapturados, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Estado. A Polícia Militar, com apoio do policiamento rodoviário, mantinha bloqueios em rodovias da região, na tentativa de prender os 43 detentos que ainda estão à solta.

Os pavilhões do CPP, que abrigavam 1.427 detentos do regime semiaberto antes da rebelião, ficaram parcialmente destruídos e sem condições de abrigar todos os detentos. Cerca de 600 presos permanecem na unidade. Todos os que fugiram e outros que se envolveram no conflito foram removidos para Centros de Detenção Provisória (CDP), onde vão aguardar a regressão para o regime fechado, em penitenciárias da região e do oeste paulista.

Os demais detentos do semiaberto já foram transferidos para unidades prisionais que atendem esse regime. A chegada de um comboio com cerca de 160 presos, nesta madrugada, no CPP de Hortolândia, causou apreensão. De acordo com o Sindicato dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária de São Paulo (Sindespe), a unidade já estava superlotada, com 1.469 detentos, onde cabem 1.036, e o clima de tensão piorou. A SAP informou que não se manifesta sobre transferência de presos.

Acompanhe tudo sobre:PresídiosPrisõessao-paulo

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022