Brasil

Podemos entra com ação no STF para que Coaf fique com Moro

O partido pede que o STF conceda uma medida cautelar para que o Coaf fique no ministério da Justiça, como na MP original assinada por Bolsonaro

Moro assinou uma carta ontem (28) na qual ele pede que o Coaf fique no ministério da Economia (Ueslei Marcelino/Reuters)

Moro assinou uma carta ontem (28) na qual ele pede que o Coaf fique no ministério da Economia (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2019 às 16h42.

Brasília - O Podemos entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras permaneça no Ministério da Justiça e Segurança Pública, pasta comandada por Sergio Moro.

O Congresso aprovou a reforma administrativa do governo, mas transferiu o órgão para o Ministério da Economia. Na terça-feira, 28, o Estadão/Broadcast adiantou que a legenda entraria na Justiça para que o Coaf fique com Moro caso o Senado confirmasse o texto da Medida Provisória 870 que a Câmara aprovou.

Na ação, o partido argumenta que a alteração no texto da MP é inconstitucional por afronta à separação de poderes e invasão da iniciativa legislativa privativa do presidente da República. Os advogados do Podemos afirmam que o Congresso Nacional não poderia modificar o texto porque caberia somente ao Planalto dispor sobre a administração pública federal e a organização dos órgãos.

O Podemos pediu ao STF que a Corte conceda uma medida cautelar para garantir que o Coaf seja mantido na estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública com a composição, indicação e nomeação integrantes conforme texto original da MP 870, a primeira assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Acompanhe tudo sobre:CoafGoverno BolsonaroPodemos (antigo PTN)Sergio MoroSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022