O presidente da Câmara Eduardo Cunha: o PMDB ocupa hoje sete ministérios (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2015 às 12h45.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira que em algum momento o partido precisará discutir se vai deixar o governo ou se vai continuar atrelado a um projeto que, segundo ele, não tem a real participação peemedebista.
Defensor do desembarque do PMDB da administração da petista Dilma Rousseff, Cunha aproveitou discurso no congresso nacional da fundação peemedebista Ulysses Guimarães para dizer que a voz do partido não será abafada por meia dúzia de "carguinhos" daqueles que não têm compromisso com a legenda.
O PMDB ocupa hoje sete ministérios, entre eles a importante pasta da Saúde, e o vice-presidente da República, Michel Temer, que é também o presidente da legenda.
Cunha disse ainda que o PMDB não vai poder se furtar de debater seu destino e ressaltou que "é inevitável" que o partido tenha candidato próprio à Presidência da República em 2018.