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PMDB fecha apoio às medidas provisórias do ajuste fiscal

O PMDB quer dividir o ônus das mudanças nas regras de acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários e exige que deputados petistas subam na tribuna


	Líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani: "o PT agora fez o correto, assumiu a defesa do ajuste"
 (Divulgação/Câmara dos Deputados)

Líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani: "o PT agora fez o correto, assumiu a defesa do ajuste" (Divulgação/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 21h13.

Brasília - Após ameaçar abandonar o ajuste fiscal em meio às críticas ao projeto de terceirização feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa de televisão do PT na noite de terça-feira, 5, o PMDB fechou apoio às medidas provisórias do ajuste (MPs 664 e 665).

"O PT agora fez o correto, assumiu a defesa do ajuste", disse o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ).

O líder peemedebista chegou a discursar na tribuna ontem à noite, cobrando que o PT assumisse o ajuste.

O PMDB quer dividir o ônus das medidas que mudam as regras de acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários. Por isso, exige que deputados petistas subam na tribuna para discursar em prol do ajuste.

Hoje, após intensas negociações para contornar dissidências, a bancada petista afirmou apoio às medidas provisórias do ajuste fiscal.

A bancada pediu, conforme o PMDB queria, que os 64 deputados petistas registrassem sua posição.

Foi elaborada uma lista com quem é contra ou a favor do ajuste, conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. A lista, contudo, não deve ser usada para punições aos que votarem contrários à MP 665, que está na pauta do plenário neste momento.

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