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PMDB decide lançar candidatura à presidência da Câmara

A disputa está entre Carlos Marun (MS), Osmar Serraglio (PR) e Marcelo Castro (PI)

Câmara: a disputa está entre Carlos Marun (MS), Osmar Serraglio (PR) e Marcelo Castro (PI) (Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)

Câmara: a disputa está entre Carlos Marun (MS), Osmar Serraglio (PR) e Marcelo Castro (PI) (Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2016 às 12h16.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2017 às 15h52.

Brasília — Maior bancada da Casa, o PMDB da Câmara dos Deputados decidiu, na manhã desta segunda-feira, 12, rachar com o chamado centrão e lançar uma candidatura própria.

Um pouco antes do meio-dia, os parlamentares estavam reunidos para definir quem será o representante do partido. A disputa está entre Carlos Marun (MS), Osmar Serraglio (PR) e Marcelo Castro (PI).

Ex-ministro do governo da presidente afastada Dilma Rousseff, Castro seria visto como um dos favoritos, pois poderia conseguir o apoio do PT, PCdoB, Rede e PDT.

Castro também conta com o apoio de parte da bancada que está insatisfeita com o governo do presidente em exercício Michel Temer. Um dos deputados do PMDB que já havia se inscrito na disputa pela presidência, Fábio Ramalho (MG) vai manter candidatura avulsa.

Maranhão

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), lamentou nesta manhã que a base governista não tenha chegado ainda a um consenso em torno de apenas um candidato para disputar a presidência da Casa. "O ideal nem sempre nós temos, mas o bom senso vai prevalecer.

A Casa precisa se reencontrar", disse o deputado ao chegar para participar da reunião da bancada do PP.

Maranhão não quis revelar se já escolheu seu candidato, limitou-se apenas a afirmar que vai votar. Para ele, esse é o momento da Câmara buscar um novo rumo.

O deputado também fez um balanço sobre seus dois meses à frente da Casa. "Tentei fazer o melhor. Compreendo a dinâmica do processo, respeito os adversários e acredito que a Casa vai encontrar seu rumo a partir de um entendimento amplo.

É preciso que nós tenhamos paciência e prudência. O Brasil está no fundo do poço", comentou.

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