Picture taken at the Petrobras' Abreu e Lima oil refinery -- currently under construction -- in Recife, Pernambuco state, Brazil, on April 15, 2013. AFP PHOTO/Yasuyoshi CHIBA (Photo credit should read YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images) (YASUYOSHI CHIBA/AFP/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 10h32.
Última atualização em 10 de janeiro de 2023 às 11h37.
O policiamento na porta das refinarias da Petrobras pelo País continua e, até a manhã desta terça-feira, 10, nenhum conflito grave foi registrado. Apenas pequenos grupos de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que estavam reunidos próximos a algumas unidades tiveram que ser removidos, mas sem violência.
Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, que sofreu ameaças diretas de grupos bolsonaristas na segunda-feira, 9, um dia depois dos atos extremistas que depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília, o policiamento continua na porta da unidade, segundo a Polícia Militar.
"A Polícia Militar informa que o comando do 15ºBPM (Duque de Caxias) direcionou reforço para o policiamento na região da Reduc, no município de Duque de Caxias, com o apoio do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq). A Polícia Militar está atenta a todo tipo de movimentação no Estado do Rio de Janeiro", disse a PM em nota nesta manhã, repetindo a enviada na véspera.
Na Petrobras o clima também era de normalidade, segundo fontes, e uma nota oficial deve ser divulgada ainda nesta manhã. As ameaças de invasão nas refinarias, depois do vandalismo dos extremistas no domingo, tinham por objetivo tentar impedir a saída de caminhões com combustíveis, seguindo a teoria de que sem combustível o Brasil iria parar.
Os extremistas não aceitam o resultado das eleições presidenciais do ano passado, que deram a vitória ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).