Policiais e professores próximos à Câmara de Vereadores do Rio: "nossos professores, que já são tão sofridos, não merecem apanhar em praça pública", diz OAB (Fernando Frazão/ABr)
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2013 às 21h38.
Rio de Janeiro - A Polícia Militar do Rio abriu sindicância para analisar imagens que mostram policial supostamente forjando um flagrante durante uma manifestação no centro do Rio, na última segunda-feira, 30. As cenas foram gravadas por ativistas e divulgada nesta quarta-feira, 2, por meio da internet.
O vídeo mostra que um grupo de PMs recolheu um morteiro no chão e em seguida abordou um grupo de jovens. Um rapaz que estava com uma mochila foi revistado e detido. Outros manifestantes tentaram impedir que ele fosse conduzido ao carro da polícia e acusaram os policiais de atribuir ao rapaz a posse do morteiro recolhido no chão.
A PM divulgou ontem duas notas sobre o tema. Na primeira, a polícia afirma que "a acusação de flagrante forjado é grave e, neste caso, equivocada". O texto afirma que "o menor exposto no vídeo sendo detido pela PM não teve imputada a ele nenhuma posse de morteiro ou similar. Não houve flagrante. Ele foi conduzido para a delegacia, onde foi feito apenas um registro de conduta atípica, sem atribuir a ele posse de nenhum material".
A nota explica que minutos antes da detenção do jovem, ele foi visto junto com outros manifestantes mascarados e que ele foi recolhido apenas para averiguação, sendo liberado na presença de um responsável.
Na segunda nota, a PM informou a abertura de uma sindicância para analisar as imagens. "As cenas da abordagem serão objeto de análise", afirma o texto.
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