Brasil

PM e manifestantes em confronto no fim de passeata no Rio

Na esquina da Avenida Chile com a Avenida 13 de Maio, manifestantes colocaram fogo em material inflamável, em pelo menos três pontos do cruzamento

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 20h12.

Rio de Janeiro - Um novo confronto voltou a ocorrer entre a Polícia Militar (PM) e manifestantes, quando o protesto já chegava quase ao final, na altura da Avenida Almirante Barroso, altura do Clube Militar, na Avenida Rio Branco.

Os policiais militares jogaram bombas de gás lacrimogêneo e centenas de manifestantes correram em direção à Avenida Chile. Uma nuvem de fumaça tomou a Rio Branco. Muitos manifestantes ficaram com os olhos lacrimejantes e acabaram se afastando do local.

Os organizadores da passeata pediram do alto do carro de som para que as pessoas mantivessem o caminho normal até a Cinelândia, destacando que o movimento era pacífico. Mas, como não obtiveram êxito, voltaram a cantar o Hino Nacional com a finalidade de acalmar os ânimos.

Na esquina da Avenida Chile com a Avenida 13 de Maio, manifestantes colocaram fogo em material inflamável, em pelo menos três pontos do cruzamento. Muita gente seguiu para a Avenida 13 de Maio.

Como a manifestação já chegou ao final na Cinelândia, os cinco carros de som usados pelos organizadores do movimento das centrais sindicais foi desligado. De acordo com a PM, uma cabine da corporação instalada no Largo da Carioca foi depredada por um grupo de manifestantes.

Algumas ruas da área central da cidade continuam com trânsito congestionado. A Rua da Relação, onde fica o prédio da Chefia de Polícia Civil, foi interditada, assim como a Rua da Lapa, para onde um grupo de manifestantes seguiu provocando atos de vandalismo. A Polícia Militar informou que o Batalhão de Choque deixou o quartel na Avenida Salvador de Sá e está se dirigindo para a área do centro, para conter o grupo que começou a baderna após a passeata.

Bombeiros do Quartel Central foram acionados para apagar os focos de incêndio na Avenida Chile.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisPolícia MilitarProtestosProtestos no BrasilRio de JaneiroViolência policialViolência urbana

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência