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PM de Brasília vai poder estudar Bíblia durante trabalho

PMs selecionados para "Tropa de eleitos" terão aulas sobre como criar filhos, educação financeira e papéis do homem e da mulher, tudo com base nos princípios bíblicos


	Cursos oferecidos pela PM do Distrito Federal em parceria com a Universidade da Família vão aplicar conceitos bíblicos nos relacionamentos familiares dos policiais
 (Stock.xchng)

Cursos oferecidos pela PM do Distrito Federal em parceria com a Universidade da Família vão aplicar conceitos bíblicos nos relacionamentos familiares dos policiais (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 17h26.

São Paulo - A polícia militar do Distrito Federal (PMDF) lançou um polêmico programa educacional para os membros da corporação. Chamado "Programa de Educação Moral", o curso aborda assuntos familiares como casamento, filhos e educação financeira.

Temas comuns e que, por fazerem parte do dia-a-dia dos policiais, seriam perfeitamente normais de serem tratados - se não fosse pelo detalhe de serem oferecidos em parceria com a Universidade da Família, instituição que oferece cursos com base bíblica. 

Segundo nota no próprio site da PMDF, um dos objetivos da parceria com a Universidade é o de aplicar princípios bíblicos na educação financeira e no relacionamento familiar dos policiais militares. O curso é coordenado Capelania Militar Evangélica.

A "tropa de eleitos", como foram nomeados os policiais participantes, foi liberada do trabalho durante as aulas - que têm duas horas de duração e acontecem uma vez por semana, por 3 meses. O curso e o material didático não tem custo nenhum para o policial. 

São cinco cursos, que já tem mais de 150 inscritos: Como criar seus filhos, Homem ao Máximo, Mulher Única, Aliança e Como chegar ao fim do mês (curso de educação financeira). 

À Folha de S. Paulo, a PM afirmou que o curso tem respaldo na lei e não fere o Estado laico. 

"A ação da Capelania Militar da PMDF não implica que um policial militar seja liberado de trabalhar para fazer cursos de qualquer religião. O Programa é institucional, não é de uma religião", disse a PM em nota enviada à Folha.

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