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Plenário do TCU rejeitará parecer, sugere Gabrielli

Segundo o ex-presidente da Petrobras, "95% dos casos são rejeitados no plenário"


	Gabrielli: além dele, petistas criticaram o trabalho dos técnicos do TCU
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Gabrielli: além dele, petistas criticaram o trabalho dos técnicos do TCU (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 09h54.

Brasília - O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli afirmou que os ministros do Tribunal de Contas da União derrubam, nos julgamentos, a maioria das irregularidades apontadas pela área técnica da corte.

Segundo ele, "95% dos casos são rejeitados no plenário". Questionado sobre os relatórios referentes à compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela estatal brasileira, Gabrielli disse que não comentaria. "Não conheço o relatório, não posso me posicionar", afirmou ontem.

Além de Gabrielli, petistas criticaram o trabalho dos técnicos do TCU ontem, após a divulgação pelo Estado do teor dos relatórios sobre Pasadena. Um dos documentos pede explicações da presidente Dilma Rousseff sobre o negócio.

"Já estamos cansados de ter relatórios preliminares que são posteriormente rejeitados pelo pleno do TCU", disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa.

Dilma foi procurada por meio da Secretaria de Imprensa do Planalto. "Sem comentários" foi a resposta dada a perguntas sobre condutas atribuídas à presidente pelo auditor do TCU que quer explicações dela sobre "ato de gestão antieconômico e ilegítimo".

O advogado Edson Ribeiro, que representa o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, disse não acreditar que o TCU responsabilizará seu cliente por causa da compra de Pasadena.

Ele disse não conhecer documentos oficiais do TCU que atribuam a Cerveró responsabilidade por irregularidades ocorridas no negócio.

O ministro Guido Mantega, citado no relatório como um dos responsáveis pela aprovação do negócio, disse, por meio de sua assessoria, que não comentaria o caso.

Também não se pronunciaram os empresários Jorge Gerdau Johannpeter e Fábio Barbosa - ambos têm, segundo o TCU, de dar explicações. A Petrobras não se manifestou até a conclusão desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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