Brasília - A Secretaria de Aviação Civil (SAC) apresentou nesta terça-feira, 15, o Plano Operacional para a Copa do Mundo, com o planejamento que será aplicado aos aeroportos das cidades sede da competição entre os dias 6 de junho e 20 de julho deste ano.
O principal objetivo é evitar congestionamentos nas pistas de pousos e decolagens e nos pátios dos aeródromos.
O plano envolverá 29 aeroportos prioritários situados nas cidades-sede da Copa ou a 200 km desses municípios.
Outros 45 aeródromos próximos serão monitorados para serem utilizados em caso de necessidade.
Durante o período do plano, esses aeroportos estarão coordenados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) da Força Aérea.
"Todos os pousos e decolagens terão ser autorizados por esses órgãos", afirmou o secretário-executivo da SAC, Guilherme Ramalho.
De acordo com a SAC, os horários dos voos comerciais regulares não serão afetados, mas a aviação executiva terá suas operações condicionadas à disponibilidade de horário e espaço para pousos.
Também haverá zonas de exclusão aérea no perímetro dos estádios nas horas imediatamente anteriores e posteriores às partidas.
"Durante a Copa, teremos 123% a mais de vagas para aeronaves nos aeroportos, passando das atuais 1.329 para 2.970 vagas. Para isso, usaremos aeroportos secundários na região das cidades-sede para o estacionamento das aeronaves", completou Ramalho.
Segundo a secretaria, 12% das 11,5 milhões passagens ofertadas durante a Copa do Mundo já foram vendidas, um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para que a movimentação dos passageiros ocorra com normalidade, o número de funcionários nos aeroportos selecionados aumentará 209%.
Também haverá operações especiais para a chegada e partida das 32 seleções que disputarão o Mundial. "Teremos totais condições para atender a essas demandas específicas do campeonato", completou Ramalho.
O ministro Moreira Franco garantiu que o país está preparado para atender os brasileiros e estrangeiros nos aeroportos.
"O planejamento retrata o esforço de uma equipe que vem sendo treinada não só para a Copa, mas para todos os grande eventos do Brasil. Depois da Copa das Confederações de 2013, estamos muito mais amadurecidos para aplicar o plano", disse.
Moreira Franco lembrou ainda que a rede de aeroportos coordenados durante o evento funcionará para que eventuais ocorrências climáticas não atrapalhem a movimentação dos passageiros.
Além disso, em 14 de maio começarão a ser recebidos os pedidos de slots para jatos executivos.
"As pessoas saberão com antecedência onde poderão estacionar as aeronaves, evitando-se o problema que ocorreu na Copa de 2010, na África do Sul", concluiu.
Atraso
O ministro admitiu que os atrasos nas obras de modernização e ampliação do Aeroporto de Fortaleza levaram o governo a utilizar um plano alternativo para a Copa do Mundo.
"Nós mesmos colocamos nossa preocupação em relação ao aeroporto. Eu visitei quatro vezes Fortaleza e decidimos implantar o plano alternativo, com a montagem de uma estrutura provisória", disse o ministro, que garantiu que essa estrutura será confortável para os passageiros.
De acordo com ele, o terminal provisório funcionará até a reunião dos BRICS, que também ocorrerá em Fortaleza após o Mundial. Segundo ele, as obras definitivas do aeroporto continuarão após os dois eventos.
"O nosso único problema é em Fortaleza. Todos os demais aeroportos estarão preparados para a Copa do Mundo sem a necessidade de estruturas provisórias", completou.
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1. Passageiro também é gente
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1/17 (Justin Sullivan/Getty Images)
São Paulo –
Aeroportos podem ter seus pontos fortes ou fracos, mas, de forma geral, o
Aeroporto Internacional Afonso Pena, de
Curitiba, é o melhor do Brasil.
Santos Dumont, no Rio, fica com a prata e o de Natal, o bronze. A avaliação é de 23 mil passageiros entrevistados pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), ligada à Presidência da República, entre abril e junho deste ano, em
levantamento divulgado nesta terça-feira.
O relatório avalia 15 aeroportos das 12 cidades sede da Copa, ou próximos a elas (é o caso de Viracopos, em Campinas).
Este é o segundo levantamento feito pela SAC, que divulgará uma nova avaliação a cada três meses. A intenção, segundo o órgão, é que os gestores possam usá-la para atacar os pontos fracos de cada terminal.
O prazo é curto: a Copa começa em menos de sete meses.
Clique nas imagens para conferir os aeroportos mais bem avaliados no país e as notas de cada um deles em quatro dos 41 itens que chegaram a ser avaliados, com notas entre 1 (mínima) e 5 (máxima): estacionamento, preço da alimentação, limpeza geral e agilidade do check-in nos guichês.
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2. 1º Curitiba (PR) – 4,21
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2/17 (Divulgação/ Infraero)
Posição na pesquisa anterior: 1º Estacionamento: 3,81 (3º)
Tempo na fila de check-in: 4,45 (2º)
Preços da alimentação: 1,77 (13º)
Limpeza geral: 4,5 (2º)
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3. 2º Santos Dumont (RJ) – 4,08
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3/17 (Lucio Daou/EXAME)
Posição na pesquisa anterior: 8º Estacionamento: 2,98 (12º)
Tempo na fila de check-in: 4,53 (1º) – campeão
Preços da alimentação: 2,22 (7º)
Limpeza geral: 4,66 (1º) - campeão
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4. 3º Natal (RN) – 4,03
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4/17 (Rodolfo Lucena/Flickr)
Posição na pesquisa anterior: 4º Estacionamento: 4,39 (1º) – campeão
Tempo na fila de check-in: 4,45 (3º)
Preços da alimentação: 2,48 (4º)
Limpeza geral: 4,45 (3º)
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5. 4º Confins (MG) – 4,01
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5/17 (Arquivo)
Posição na pesquisa anterior: 11º Estacionamento: 3,43 (6º lugar)
Tempo na fila de check-in: 4,30 (6º)
Preços da alimentação: 2,13 (9º)
Limpeza geral: 4,2 (7º)
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6. 5º Recife (PE) – 3,97
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6/17 (Infraero)
Posição na pesquisa anterior: 2º Estacionamento: 3,92 (2º)
Tempo na fila de check-in: 4,15 (10º)
Preços da alimentação: 2,39 (5º)
Limpeza geral: 4,1 (9º)
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7. 6º Salvador (BA) – 3,91
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7/17 (Infraero)
Posição na pesquisa anterior: 6º Estacionamento: 3,25 (9º)
Tempo na fila de check-in: 4,39 (4º)
Preços da alimentação: 2,6 (3º)
Limpeza geral: 4,33 (5º)
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8. 7º Campinas (SP) – 3,80
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8/17 (Alexandre Battibulgi/EXAME.com)
Posição na pesquisa anterior: 10º Estacionamento: 3,21 (10º)
Tempo na fila de check-in: 4,21 (7º)
Preços da alimentação: 2,04 (10º)
Limpeza geral: 4,19 (8º)
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9. 8º Congonhas (SP) – 3,79
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9/17 (Infraero)
Posição na pesquisa anterior: 7º Estacionamento: 3,78 (4º)
Tempo na fila de check-in: 4,14 (11º)
Preços da alimentação: 1,53 (15º) – último
Limpeza geral: 4,39 (4º)
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10. 9º Galeão (RJ) – 3,77
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10/17 (Divulgação/Infraero)
Posição na pesquisa anterior: 14º Estacionamento: 3,04 (11º)
Tempo na fila de check-in: 4,19 (8º)
Preços da alimentação: 2,71 (2º)
Limpeza geral: 3,93 (13º)
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11. 10º Porto Alegre (RS) – 3,76
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11/17 (Divulgação)
Posição na pesquisa anterior: 5º Estacionamento: 3,37 (7º)
Tempo na fila de check-in: 3,81 (14º)
Preços da alimentação: 2,37 (6º)
Limpeza geral: 4,07 (10º)
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12. 11º Fortaleza (CE) – 3,74
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12/17 (Divulgação/Infraero)
Posição na pesquisa anterior: 3º Estacionamento: 3,65 (5º)
Tempo na fila de check-in: 4,12 (12º)
Preços da alimentação: 1,96 (11º)
Limpeza geral: 4,21 (6º)
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13. 12º Brasília (DF) – 3,70
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13/17 (Ana Araújo/Veja)
Posição na pesquisa anterior: 12º Estacionamento: 2,70 (14º)
Tempo na fila de check-in: 4,33 (5º)
Preços da alimentação: 1,72 (14º)
Limpeza geral: 4,01 (11º)
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14. 13º Guarulhos – 3,56
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14/17 (Dado Galdieri/Bloomberg)
Posição na pesquisa anterior: 9º Estacionamento: 2,78 (13º)
Tempo na fila de check-in: 3,86 (13º)
Preços da alimentação: 1,87 (12º)
Limpeza geral: 3,99 (12º)
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15. 14º Manaus (AM) – 3,44
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15/17 (Wikimedia Commons)
Posição na pesquisa anterior: 13º Estacionamento: 3,29 (8º)
Tempo na fila de check-in: 3,49 (15º) - último
Preços da alimentação: 3,23 (1º) - campeão
Limpeza geral: 3,68 (15º) - último
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16. 15º Cuiabá (MT) – 3,43
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16/17 (Divulgação/Infraero)
Posição na pesquisa anterior: 15º Estacionamento: 1,93 (15º) - último
Tempo na fila de check-in: 4,16 (9º)
Preços da alimentação: 2,19 (8º)
Limpeza geral: 3,83 (14º)
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17. Agora, veja quanto dinheiro público já foi utilizado nos estádios da Copa
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17/17 (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014)