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Plano de limpar nomes no SPC é para estimular consumo, diz Ciro Gomes

A proposta de Ciro teria um impacto superior a R$ 60 bilhões nas contas públicas

Ciro Gomes: tudo o que eu falo agora, os meus adversários estão copiando (Adriano Machado/Reuters)

Ciro Gomes: tudo o que eu falo agora, os meus adversários estão copiando (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de agosto de 2018 às 12h36.

São Paulo - O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse que sua proposta de "limpar o nome" dos brasileiros no cadastro de inadimplentes do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) tem o objetivo de melhorar o consumo das famílias.

"Vou ajudar a limpar o nome das pessoas não é porque sou bonzinho. É porque meu projeto prevê que um dos motores da economia é o consumo das famílias", disse Ciro, que participa de transmissão ao vivo no Facebook. No vídeo, ele conversa com candidatos a deputado federal pelo PDT, além de candidatos a governador e senador do partido por São Paulo.

Ciro não detalhou durante a transmissão ao vivo como seria viabilizada a ideia de retirar nomes do cadastro de inadimplentes. "Tudo o que eu falo agora, os meus adversários estão copiando", argumentou.

A medida tem sido alvo de críticas por parte de candidatos opositores. Em debate realizado na sexta-feira, 10, com assessores de diferentes candidaturas, a proposta de Ciro foi alvo de ataques sobretudo por Persio Arida, assessor econômico do tucano Geraldo Alckmin, que disparou contra o que chamou de "promessas irresponsáveis".

Ele estimou que a proposta de Ciro teria um impacto superior a R$ 60 bilhões nas contas públicas. Em defesa de Ciro, o coordenador do programa de governo do pedetista, Nelson Marconi, contestou o cálculo e disse que a estimativa não poderia ser feita.

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