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Planalto vai apurar sumiço da faixa presidencial

A Secretaria de Administração da Presidência instaurou um processo de sindicância para investigar o sumiço da faixa presidencial


	Faixa presidencial: adereço foi comprado em 2007 por R$ 55 mil
 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Faixa presidencial: adereço foi comprado em 2007 por R$ 55 mil (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 08h09.

Brasília - A Secretaria de Administração da Presidência da República instaurou processo de sindicância para identificar e punir os responsáveis pelo desaparecimento da faixa presidencial e de presentes recebidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente afastada Dilma Rousseff, que não se encontram no acervo do Palácio do Planalto.

Levantamento feito no Planalto, após o pedido do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura o extravio dos presentes, constatou que a faixa presidencial não está depositada no cofre da Presidência como deveria.

O sumiço foi revelado pela revista Veja no fim de semana. Segundo informações extraoficiais que chegaram ao governo, a faixa também não está no Palácio da Alvorada.

A nova faixa, comprada em 2007 por R$ 55 mil, foi usada por Lula pela primeira vez nas comemorações do Dia da Independência, em 2008.

No fim de semana, nota da assessoria de Dilma afirmou que serão avaliadas "medidas legais cabíveis" contra quem cabe a guarda da faixa, que é o Planalto.

Carta

Após idas e vindas, a presidente afastada decidiu deixar de lado o conselho de aliados e vai, novamente, se referir ao processo de impeachment como um "golpe" na carta que será divulgada nesta terça-feira, 16, aos senadores.

Prestes a perder o mandato, Dilma quer deixar o documento como um registro histórico de sua resistência e causar constrangimento ao presidente em exercício Michel Temer.

Até a segunda-feira, 15, o texto escrito por Dilma tinha cinco páginas, mas ela disse a interlocutores que iria reduzi-lo. Faz mais de um mês que a presidente afastada tem encaixado e depois excluído propostas de suas anotações. Pelo menos cinco versões diferentes já foram discutidas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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