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Planalto que ficar fora do caso da cubana

Governo está considerando este como um caso "isolado" e espera que não ocorram novas deserções


	Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa da aula inaugural do módulo de acolhimento e avaliação dos profissionais cubanos para a segunda etapa do Programa Mais Médicos
 (Marcello Casal/Agência Brasil)

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa da aula inaugural do módulo de acolhimento e avaliação dos profissionais cubanos para a segunda etapa do Programa Mais Médicos (Marcello Casal/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 20h19.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff não quer que o assunto pedido de asilo político da médica cubana Ramona Matos Rodriguez venha parar em seu colo no Palácio do Planalto. O governo está considerando este como um caso "isolado" e espera que não ocorram novas deserções. O assunto, de acordo com informações obtidas no Planalto tem de ser resolvido pelos Ministérios da Justiça, das Relações Exteriores e da Saúde. Este é considerado um assunto explosivo para um ano eleitoral e o governo não quer ver a polêmica dos boxeadores cubanos deportados em 2007 quando deixaram sua delegação durante os jogos pan-americanos.

Há o temor, obviamente, de que esta atitude da médica cubana possa ser seguido por outros médicos. Isso seria o pior dos mundo para o governo, por se tratar de um programa carro-chefe do governo da presidente Dilma e do candidato ao governo de São Paulo, ex-ministro da saúde Alexandre Padilha.

A disposição do governo brasileiro é de conceder o asilo político solicitado pela médica, se ela seguir todos os trâmites exigidos pela lei brasileira. O governo quer evitar a todo custo que a polêmica negativa da deportação dos dois boxeadores cubanos, que desertaram de sua delegação durante os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de

Janeiro

Na época, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, e hoje governador do Rio Grande do Sul, devolveu rapidamente os dois atletas a Cuba, em um avião venezuelano. Na época, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o governo brasileiro foi acusado de ter usado diferentes critérios para lidar com os casos do italiano Cesare Battisti e dos cubanos.

No início do processo de vinda dos médicos cubanos para o Brasil, a informação do governo brasileiro é de que não daria asilo político a quem desertasse. No entanto, em ano eleitoral, este é um tema explosivo e obrigou a presidente Dilma a dar orientação diferente para o caso, em relação ao que houve com os boxeadores, em 2007.

Há o temor, obviamente, de que esta atitude da médica cubana possa ser seguido por outros médicos e isso seria o pior dos mundo para o governo, por se tratar de um programa carro-chefe do governo da presidente Dilma e do candidato ao governo de São Paulo, ex-ministro da saúde Alexandre Padilha.

A disposição do governo brasileiro é de conceder o asilo político solicitado pela médica, se ela seguir todos os trâmites exigidos pela lei brasileira. O governo quer evitar a todo custo que a polêmica negativa da deportação dos dois boxeadores cubanos, que desertaram de sua delegação durante os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Na época, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, e hoje governador do Rio Grande do Sul, devolveu rapidamente os dois atletas a Cuba, em um avião venezuelano.

Na época, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o governo brasileiro foi acusado de ter usado diferentes critérios para lidar com os casos do italiano Cesare Battisti e dos cubanos. No início do processo de vinda dos médicos cubanos para o Brasil, a informação do governo brasileiro é de que não daria asilo político a quem desertasse. No entanto, em ano eleitoral, este é um tema explosivo e obrigou a presidente Dilma a dar orientação diferente para o caso, em relação ao que houve com os boxeadores, em 2007.

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