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Planalto busca substituto de Geddel e tenta estancar crise

Os nomes ainda estão sendo colocados na mesa, mas segundo fontes do Planalto, o objetivo é chegar a um consenso o mais rapidamente possível

Governo: a situação de Geddel ficou "insustentável", nas palavras de um assessor presidencial, por conta do depoimento de Calero à PF (Ueslei Marcelino/Reuters)

Governo: a situação de Geddel ficou "insustentável", nas palavras de um assessor presidencial, por conta do depoimento de Calero à PF (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 13h16.

Brasília - Logo após a confirmação do pedido de demissão do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, a atenção está voltada para a definição de um substituto para o cargo, responsável pela articulação do governo com o Congresso.

Os nomes ainda estão sendo colocados na mesa, mas segundo fontes do Planalto, o objetivo é chegar a um consenso o mais rapidamente possível para tentar estancar a crise causada pelo episódio.

Seis dias depois de o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero denunciar que havia sido pressionado por Geddel para liberar uma obra onde o ministro baiano comprou um apartamento na planta em Salvador, Geddel Vieira Lima decidiu deixar o cargo nesta sexta-feira, 25.

A situação de Geddel ficou "insustentável", nas palavras de um assessor presidencial, por conta do depoimento de Calero à Polícia Federal, acusando Temer de também tê-lo pressionado para liberar o empreendimento.

Geddel está na Bahia desde a noite de quarta-feira (23) e mandou sua carta de demissão a Temer por e-mail, depois de ambos conversarem por telefone.

A situação da articulação política se complica, em um momento importante para o governo em que estão em votações medidas fundamentais da área econômica, como a PEC do teto dos gastos no Senado.

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