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PL termina janela com 77 deputados e prepara divisão de R$ 283 milhões

O partido quer avançar nas negociações das chapas majoritárias nos estados e terá de definir as regras de divisão do fundo eleitoral

Plenário da Câmara dos Deputados (Cleia Viana/Agência Câmara)

Plenário da Câmara dos Deputados (Cleia Viana/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2022 às 13h23.

Última atualização em 4 de abril de 2022 às 13h40.

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, anunciou que terminou a janela partidária com 77 deputados federais, o que o consolida como o maior partido da Câmara. O prazo para os deputados mudarem de legenda sem perder o mandato terminou na sexta-feira, dia 1º, mas, de acordo com a sigla, alguns ainda devem protocolar os ofícios de filiação. Na manhã desta segunda-feira, 4, o sistema da Câmara registrava 73 deputados federais no PL.

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A partir de agora, o partido quer avançar nas negociações das chapas majoritárias nos estados e terá de definir as regras de divisão do fundo eleitoral, calculado em R$ 283 milhões para o PL neste ano. Os recursos devem ser divididos entre a campanha de Bolsonaro e dos demais candidatos.

A sigla vai buscar 1 milhão de votos em São Paulo para eleger no mínimo cinco deputados, o que manteria a bancada atual. Nesta eleição, os partidos precisarão de mais votos para eleger representantes, em comparação a 2018, após o fim das coligações, cláusula de barreira e a mudança no cálculo das sobras eleitorais, considerado na distribuição de vagas.

O vice-presidente da legenda, deputado Capitão Augusto (SP), atribui a filiação de Bolsonaro como o principal fator de atração dos novos deputados à legenda, que elegeu 33 deputados em 2018 e agora ficou com 77. O partido ao qual Bolsonaro se filiou para concorrer à reeleição é controlado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, figura central no escândalo do Mensalão durante o governo do PT.

"O fundamental no meio político, e tem um divisor de águas lá, não é o mais competente, o menos competente, o honesto ou o desonesto. O divisor de águas lá é quem tem palavra e quem não tem palavra", afirmou Augusto ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. ao comentar o aumento da bancada e a liderança de Valdemar Costa Neto, que, segundo o aliado, dá mais valor a um "aperto de mão" que a um documento.

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