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PL diz estar "pronto e alinhado" para receber Bolsonaro

Partido havia anunciado filiação do presidente para dia 22, mas adiou devido a divergências em relação às negociações dos diretórios regionais

Bolsonaro: Em 2019, o presidente deixou o PSL, partido pelo qual se elegeu em 2018 (Andressa Anholete/Getty Images)

Bolsonaro: Em 2019, o presidente deixou o PSL, partido pelo qual se elegeu em 2018 (Andressa Anholete/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 17 de novembro de 2021 às 20h10.

O PL disse nesta quarta-feira estar "pronto e alinhado" para receber o presidente Jair Bolsonaro em seus quadros, segundo nota divulgada pelo partido após encontro de presidentes de diretórios regionais comandada pelo presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.

"O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, tem carta branca para conduzir e decidir sobre a sucessão presidencial e filiação do presidente Jair Bolsonaro", disse o partido na nota.

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A filiação de Bolsonaro estava marcada para o próximo dia 22, mas foi adiada, sem uma outra data definida, no último fim de semana, após "intensa troca de mensagens na madrugada" do domingo entre Bolsonaro e Costa Neto, segundo nota do próprio presidente do PL.

Em viagem aos exterior, Bolsonaro disse a jornalistas no domingo que ele e Costa Neto estão "perfeitamente alinhados", mas ressaltou que "não vai aceitar em São Paulo apoiar alguém do PSDB" para o governo do Estado, como apontavam negociações anteriores do PL. Esse seria só um dos vários impasses nas negociações.

Ainda no exterior, Bolsonaro voltou a falar na segunda-feira sobre divergências e disse que tinha de duas a três semanas para decidir se assina de fato a filiação ao PL ou desiste. O presidente deixou claro que a liberação de filiados em alguns estados para que façam seus acordos locais não o agrada.

Bolsonaro argumentou que, no caso de ser candidato à reeleição, precisa ter candidatos em quase todos os estados e não quer o seu futuro partido "flertando com a esquerda".

Em 2019, Bolsonaro deixou o PSL, partido pelo qual se elegeu presidente. Ele precisa estar filiado a um partido para poder disputar a reeleição no próximo ano. Antes do PL, o presidente já esteve muito perto de acertar sua filiação com o PP, outro partido do centrão.

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