Brasil

Pizzolato, ex-BB, recorre ao STF sobre mensalão

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha


	Marcos Valério: Pizzolato foi condenado por ter autorizado repasses de dinheiro público do BB em favor das empresas do publicitário Marcos Valério
 (Antonio Cruz/ABr)

Marcos Valério: Pizzolato foi condenado por ter autorizado repasses de dinheiro público do BB em favor das empresas do publicitário Marcos Valério (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2013 às 16h31.

Brasília – A defesa do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato recorreu hoje (21) ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a revisão do acórdão da primeira fase de recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha.

Pizzolato foi condenado por ter autorizado repasses de dinheiro público do Banco do Brasil em favor das empresas do publicitário Marcos Valério, apontado como operador do esquema.

O STF entendeu que os desvios ocorreram de duas formas.

A primeira, por meio da apropriação de cerca de R$ 2,9 milhões do bônus de volume (bonificações a que o banco tinha direito) pelas empresas do publicitário, e a segunda, pela liberação de R$ 73 milhões do Fundo Visanet. Segundo os ministros, Pizzolato recebeu R$ 326 mil de Valério em troca do favorecimento.

No recurso, o advogado de Pizzolato, Marthius Sávio Cavalcante, alegou que há contradições no acórdão, pois as provas apresentadas pela defesa não foram consideradas pela Corte.

“Não está se requerendo o revolvimento de fatos e provas, mas aplicação do necessário conteúdo valorativo das provas citadas será fixada o entendimento de que as antecipações que foram realizadas no período da gestão do embargante [Pizzolato] foram legais e regulares, conforme entendimento do próprio Banco do Brasil”, argumentou a defesa.

O prazo para apresentação dos embargos de declaração da segunda fase de recursos termina hoje (21).

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do BrasilCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEscândalosFraudesHenrique PizzolatoMensalãoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Política industrial tem de elevar produtividade e alterar potencial energético, diz Cagnin, do Iedi