Jorge Picciani: o presidente da Alerj deve voltar para casa na quinta-feira (13) e ficar em recuperação por pelo menos duas semanas (Tomaz Silva/Reprodução)
Agência Brasil
Publicado em 11 de abril de 2017 às 17h36.
O presidente licenciado da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), foi submetido nesta terça-feira (11) a uma cirurgia para retirada de dois tumores na bexiga.
Em discurso no plenário da Alerj, o deputado Rafael Picciani (PMDB), filho de Jorge Picciani, disse que o pai passa bem.
O primeiro tumor tinha cerca de 15 milímetros e estava localizado no mesmo órgão em que o parlamentar teve um câncer no fim do ano de 2010.
O anúncio de que o parlamentar tinha um tumor foi feito no início deste mês.
Picciani foi internado para a retirada desse tumor, localizado na região da bexiga, mas, durante o exame que antecedeu a cirurgia, os médicos descobriram outro tumor, que também foi retirado hoje.
Feita por meio de videolaparoscopia, a operação, durou cerca de quatro horas.
Jorge Picciani deve voltar para casa na quinta-feira (13) e ficar em recuperação por pelo menos duas semanas.
O tempo de recuperação e a licença de Picciani na Alerj serão definidos após biópsia.
A videolaparoscopia é um procedimento de endoscopia no qual se visualiza a cavidade abdominal por meio de uma videocâmara e em que é possível também fazer a intervenção cirúrgica.
A assesssoria de comunicação da Alerj informou que a licença de Picciani começou nesta terça-feira, quando a presidência passou a ser ocupado pelo 2º vice-presidente, André Ceciliano (PT), porque o 1º vice-presidente, Wagner Montes (PRB), está de licença.
Picciani preside a Alerj desde fevereiro de 2015. Anteriormente, ocupou o mesmo cargo em quatro mandatos consecutivos entre 2003 e 2010.
No dia 29 de março, após ser alvo de mandado de condução coercitiva, o deputado prestou depoimento na Polícia Federal dentro da Operação Quinto do Ouro, que descobriu um esquema de propinas pago a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), que levou à prisão de cinco dos sete conselheiros do tribunal.
No dia seguinte ao depoimento, em discurso na Alerj, Picciani negou qualquer participação no esquema investigado pela Operação Quinto do Ouro.