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PGR reitera que não vai se manifestar sobre fala de Eduardo Bolsonaro

No domingo, 21, a Procuradoria-Geral da República já havia dito que não se manifestaria

Imagem de arquivo: nesta segunda-feira, 22, o órgão passou a ser pressionado (José Cruz/Agência Brasil)

Imagem de arquivo: nesta segunda-feira, 22, o órgão passou a ser pressionado (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de outubro de 2018 às 13h38.

Última atualização em 22 de outubro de 2018 às 13h44.

São Paulo - A Procuradoria-Geral da República (PGR), por meio de sua assessoria de imprensa, disse que não vai comentar as falas de Eduardo Bolsonaro sobre o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a assessoria, se houver manifestação, será feita por meio dos autos.

No domingo, 21, a PGR já havia dito que não se manifestaria. Nesta segunda-feira, 22, entretanto, o órgão passou a ser pressionado.

O ministro Alexandre de Moraes (STF) chegou a pedir que a PGR abra uma investigação contra Eduardo.

Vídeo gravado em julho, mas que veio à tona somente agora, mostra Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável do PSL, respondendo a pergunta sobre uma hipotética ação do Exército, caso de o STF tente impedir seu pai de assumir a Presidência.

Segundo o deputado mais votado em São Paulo nas eleições para a Câmara dos Deputados neste pleito, bastariam "um soldado e um cabo" para fechar o Supremo.

O tema ganhou forte repercussão. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, as declarações do deputado são "absolutamente irresponsáveis".

Moraes defendeu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abra uma investigação contra o parlamentar por crime tipificado na lei de segurança nacional.

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