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PGR fecha dez delações premiadas, que miram parlamentares e estados

Nenhuma delação é desdobramento das investigações da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba

Nos últimos meses, Aras tem feito críticas aos procuradores da Lava-Jato (Pedro França/Agência Senado)

Nos últimos meses, Aras tem feito críticas aos procuradores da Lava-Jato (Pedro França/Agência Senado)

AO

Agência O Globo

Publicado em 31 de agosto de 2020 às 12h17.

A atual gestão do procurador-geral da República, Augusto Aras, promoveu um novo impulso à negociação de delações premiadas e tem uma lista de dez novos acordos que devem atingir, principalmente, parlamentares do Congresso Nacional e esquemas de corrupção nos estados, incluindo o Poder Judiciário.

Essa retomada de delações premiadas marca uma mudança em relação à gestão anterior, da procuradora-geral da República Raquel Dodge. Durante seus dois anos à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), Dodge só assinou dois grandes acordos de colaboração na Lava-Jato (do lobista Jorge Luz e do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro) e fez outros acordos menores, principalmente perante o Superior Tribunal de Justiça.

Nenhuma das novas delações é desdobramento das investigações da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba. Nos últimos meses, Aras tem feito críticas aos procuradores da Lava-Jato paranaense, que veem como incerta a prorrogação da atual estrutura da força-tarefa, até que se defina a transição para um novo modelo de trabalho.

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