STF: investigação nvolve políticos com foro privilegiado, entre deputados, senadores e ministros (José Cruz/ABr)
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 14h20.
São Paulo - A Procuradoria-Geral da República expediu portaria para prorrogar, pelo prazo de seis meses, o grupo de trabalho para auxiliar o procurador-geral Rodrigo Janot na análise dos desdobramentos da Operação Lava Jato, em curso no Supremo Tribunal Federal porque envolve políticos com foro privilegiado, entre deputados, senadores e ministros.
A força-tarefa terá trabalho multiplicado a partir das delações de 77 executivos, ex-executivos e funcionários da Odebrecht. Eles fizeram mais de 900 depoimentos relatando pagamentos de propinas em diferentes obras públicas. A PGR pode renovar a prorrogação se entender necessário.
Integram o grupo da Procuradoria-Geral da República dez membros efetivos - os procuradores da República Anna Carolina Resende Maria Garcia, Daniel de Resende Salgado, Fernando Antonio de Alencar Alves de Oliveira Júnior, Maria Clara Barros Noleto, Melina Castro Montoya Flores, Pedro Jorge do Nascimento Costa, Rodrigo Telles de Souza, Ronaldo Pinheiro de Queiroz e os promotores de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios Sergio Bruno Cabral Fernandes e Wilton Queiroz de Lima.
A coordenação do Grupo de Trabalho será do promotor de Justiça Sergio Bruno Cabral Fernandes.
Assinada pelo procurador-geral da República em exercício na data, José Bonifácio, a Portaria PGR/MPU nº 4, de 17 de janeiro de 2017, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 19 de janeiro.