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PGR analisa pedido de apuração das doações a petistas

Rodrigo Janot tem requerimento para que sejam apuradas suspeitas de lavagem de dinheiro na arrecadação


	José Genoino (PT): site da campanha teria informado equivocadamente que os colaboradores poderiam deduzir os valores na declaração de Imposto de Renda
 (Brizza Cavalcante/Agência Senado)

José Genoino (PT): site da campanha teria informado equivocadamente que os colaboradores poderiam deduzir os valores na declaração de Imposto de Renda (Brizza Cavalcante/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 18h25.

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a procuradora Carolina Medeiros, que atua no Rio Grande do Sul, analisam pedidos para que se inicie uma investigação sobre o processo de arrecadação de dinheiro para pagamento de multas impostas a condenados por participação no mensalão.

Rodrigo Janot tem em mãos um requerimento do deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) para que sejam apuradas suspeitas de lavagem de dinheiro na arrecadação.

Carolina Medeiros avalia pedido de um cidadão para que sejam apuradas as doações recebidas pelo ex-deputado federal José Genoino, que cumpre pena em prisão domiciliar em Brasília. Não existe previsão de data nem prazo para as decisões de Janot e Carolina.

Além desses dois pedidos, integrantes do Ministério Público de todo o País poderão receber solicitações semelhantes de investigação. A tendência de Janot é transferir a representação de Carlos Sampaio para colegas que atuam na 1ª. Instância em Brasília ou em São Paulo.

Quanto à procuradora Carolina Medeiros, a assessoria de comunicação do MP local informou nesta quarta-feira, 5, à tarde que ela terá de decidir se investiga, arquiva ou transfere para colegas o pedido de investigação das doações recebidas por José Genoino.

Em São Paulo, a Procuradoria Geral da República informou que um cidadão pediu para que fosse apurada suposta irregularidade no processo de arrecadação das doações para José Genoino.

Conforme a representação, o site da campanha teria informado equivocadamente que os colaboradores poderiam deduzir os valores na declaração de Imposto de Renda. Um procurador analisou o caso e determinou o arquivamento.

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