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PF prende no Rio empresário ligado à corretora de valores

Empresa Advalor de João Paulo Julio de Pinho Lopes teria sido utilizada para possibilitar pagamentos de propinas de empreiteiras

Polícia Federal prendeu, na manhã desta sexta-feira (10), o empresário João Paulo Julio de Pinho Lopes (Vagner Rosário/VEJA)

Polícia Federal prendeu, na manhã desta sexta-feira (10), o empresário João Paulo Julio de Pinho Lopes (Vagner Rosário/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 14h39.

Última atualização em 10 de agosto de 2018 às 14h40.

A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta sexta-feira (10), o empresário João Paulo Julio de Pinho Lopes, sócio das empresas Advalor Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e Rasroma Serviços Patrimoniais. Ele foi citado nas colaborações premiadas de Luiz Carlos Velloso, ex-subsecretário de Transportes do governo de Sérgio Cabral, e dos doleiros Vinícius Claret, conhecido como Juca, e Claudio Fernando de Souza, o Tony.

Segundo pedido de prisão feito pelo Ministério Público Federal (MPF) ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, a empresa Advalor de João Paulo teria sido utilizada para possibilitar pagamentos de propinas de empreiteiras, "como uma espécie de instituição financeira para armazenar recursos ilícitos de agentes públicos, bem como efetivar pagamentos em seu favor".

No documento, os procuradores apontam os motivos pelo deferimento de medidas cautelares contra João Paulo. "Com efeito há prova da existência de materialidade e indícios suficientes de autoria dos crimes de lavagem de dinheiro, tendo em vista que até a presente data os recursos ilícitos provenientes da ação criminosa de Luiz Carlos Velloso e outros agentes públicos a ele relacionados permanecem sendo ocultados."

O MPF justifica o pedido de prisão preventiva para garantir a ordem pública, conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei. O pedido, aceito por Bretas, foi subscrito por 11 procuradores, da força-tarefa da Lava Jato no Rio.

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