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Ministério do Trabalho é invadido no fim de semana; PF investiga

Ao chegarem nesta segunda-feira, 16, para trabalhar, servidores encontraram móveis abertos e material jogado pelo chão

Pelo menos duas salas do edifício sede do Ministério do Trabalho foram invadidas e os móveis foram revirados durante o fim de semana (Wilson Dias/Agência Brasil)

Pelo menos duas salas do edifício sede do Ministério do Trabalho foram invadidas e os móveis foram revirados durante o fim de semana (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de julho de 2018 às 11h38.

Última atualização em 16 de julho de 2018 às 12h52.

Brasília - Pelo menos duas salas do edifício sede do Ministério do Trabalho foram invadidas e os móveis foram revirados durante o fim de semana, de acordo com informações preliminares da própria pasta. Ao chegarem nesta segunda-feira, 16, para trabalhar, servidores encontraram os móveis abertos e todo o material jogado pelo chão. A Polícia Federal (PF) isolou a sobreloja do prédio - andar em que se encontram as salas invadidas - e está investigando o caso.

Ainda não se sabe se a invasão ocorreu no Sábado (14) ou no domingo, dia 15. De acordo com o ministério, nos andares funcionam diversos setores, como o seguro-desemprego e os computadores que armazenam as principais informações da pasta - o chamado "big data".

No fim de maio, a Polícia Federal deflagrou a Operação Registro Espúrio, que investiga esquema de concessão fraudulenta de registros sindicais no ministério. A operação levou ao pedido de demissão do ex-ministro da pasta Helton Yomura.

Nas diversas fases da operação, foi decretada a temporária do seu ex-chefe de gabinete Júlio de Souza Bernardo (já colocado em liberdade), e a prisão do ex-secretário de Relações do Trabalho Renato Araújo.

Também são investigados pela PF nessa operação o ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, pivô do escândalo do mensalão do PT, os deputados Jovair Arantes (PTB), Paulinho da Força (Solidariedade) e Wilson Filho (PTB). A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson, também teve endereços funcionais e residenciais vasculhados pela PF.

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