Brasil

PF instaurou 52 inquéritos para apurar prática de locaute na greve

Segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a maioria dos suspeitos já foi intimada e prestou depoimento à Justiça

Polícia Federal: organização a investiga se a paralisação dos funcionários tem iniciativa ou apoio das empresas (Sergio Moraes/Reuters)

Polícia Federal: organização a investiga se a paralisação dos funcionários tem iniciativa ou apoio das empresas (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2018 às 16h16.

Última atualização em 30 de maio de 2018 às 16h17.

Brasília - A Polícia Federal instaurou 52 inquéritos até o momento para apurar a prática ilegal de locaute, quando a paralisação dos funcionários tem iniciativa ou apoio das empresas.

Segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a maioria dos suspeitos já foi intimada e prestou depoimento à Justiça.

Na semana passada, o ministro disse que não são apenas os suspeitos que estão sendo convocados para prestar depoimentos, mas também representantes de todas as grandes empresas de transportes terão que prestar esclarecimentos.

A advogada-geral da União, Grace Mendonça, afirmou que, desde o início da greve, o governo adotou todas as medidas possíveis e fez um "trabalho muito forte em cima daquelas empresas transportadoras, inclusive com base nessas informações de que empresas vinham incentivando a greve".

Na terça-feira, 29, a advogada-geral encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) dados de 96 empresas transportadoras que descumpriram decisão judicial e não desocuparam vias afetadas pela paralisação dos caminhoneiros.

Somados, os valores cobrados em multas judiciais chegam a R$ 141,4 milhões. Ela afirmou que este foi o "primeiro lote" de empresas e que o número deve aumentar nos próximos dias.

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosGrevesPolícia Federal

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência