Brasil

PF faz operação contra recrutamento de adolescentes para o Estado Islâmico

Ação ocorre após autoridades prenderem brasileiro que estava prestes a embarcar para se juntar ao grupo jihadista

Estado Islâmico: grupo jihadista recruta jovens de vários países para seus esquemas terroristas (Policia Federal/Divulgação)

Estado Islâmico: grupo jihadista recruta jovens de vários países para seus esquemas terroristas (Policia Federal/Divulgação)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 10 de agosto de 2023 às 13h56.

Última atualização em 10 de agosto de 2023 às 14h09.

A Polícia Federal (PF) vasculhou três endereços em São Paulo e no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira, 10, para colher provas sobre o possível recrutamento de adolescentes pelo grupo jihadista Estado Islâmico. As diligências foram realizadas por ordem da 2ª Vara Federal de Belo Horizonte.

A investigação teve início a partir da prisão de um brasileiro, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, que estava prestes a embarcar para se juntar ao Estado Islâmico. A detenção ocorreu em 11 de junho.

Receba as notícias mais relevantes do Brasil e do mundo em primeira mão. Inscreva-se no Telegram da Exame

Após acessarem o celular do preso, os investigadores descobriram que ele, através de aplicativos de mensagens, teria recrutado adolescentes para também integrarem o EI.

Segundo a PF, o caso é investigado como crime de corrupção de menores, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Como o crime sob suspeita teria sido praticado em ambiente virtual, a pena é de um a quatro anos de reclusão para cada jovem recrutado.

Além disso, uma eventual sentença contra o investigado pode ser mais pesada em razão de ele ter tentado induzir os menores a cometer infrações previstas na Lei de Terrorismo, consideradas crime hediondo.

Acompanhe tudo sobre:Estado Islâmico

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto