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PF encerra busca e apreensão na residência de Eduardo Cunha

Em nota, a PF informou que os mandados estão relacionados a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato


	Polícia Federal: ações fazem parte da Operação Catilinárias, no âmbito da Lava Jato, deflagrada hoje por ministro do STF
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Polícia Federal: ações fazem parte da Operação Catilinárias, no âmbito da Lava Jato, deflagrada hoje por ministro do STF (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 11h19.

A Polícia Federal concluiu, por volta das 11h20, a operação de buscas e apreensões feita na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os policiais chegaram por volta das 5h50, acompanhados de alguns agentes da Polícia Legislativa.

As ações fazem parte da Operação Catilinárias, no âmbito da Lava Jato, deflagrada hoje (15) por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.

No total são cumpridos 53 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal (9), em São Paulo (15), no Rio de Janeiro (14), Pará (6), em Pernambuco (4), Alagoas (2), no Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1).

Em nota, a PF informou que os mandados estão relacionados a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato, com a finalidade de evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.

A pedido da Polícia Legislativa, um chaveiro foi enviado à residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, onde ficou por cerca de 20 minutos, deixando o local por volta das 10h20. Ele não deu detalhes sobre o serviço prestado, mas confirmou que abriu um cofre no local.

Ainda no âmbito da Operação Catilinárias, foram feitas buscas e apreensões de documentos na Diretoria-Geral da Câmara dos Deputados, na residência do senador Edison Lobão (PMDB-PI), e no gabinete do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE).

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