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PF desarticula quadrilha que fraudava benefícios do INSS na Bahia

Segundo a PF, o grupo criminoso atuava desde 2017. De acordo com as investigações, o grupo utilizava documentos falsos para criar pessoas fictícias

PF: Na ação, estão sendo cumpridas 11 medidas judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão (Ueslei Marcelino/Reuters)

PF: Na ação, estão sendo cumpridas 11 medidas judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de dezembro de 2020 às 09h56.

A Polícia Federal (PF) e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia deflagraram hoje (2) a Operação Cucurbitum, para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar benefícios previdenciários e assistenciais na Bahia e em outros estados.

Na ação, estão sendo cumpridas 11 medidas judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão, todos na cidade baiana de Jeremoabo, município a 380 quilômetros (km) de Salvador.

Segundo a PF, o grupo criminoso atuava desde 2017. De acordo com as investigações, o grupo utilizava documentos falsos para criar pessoas fictícias, com o objetivo de obter benefícios previdenciários e assistenciais fraudulentos, em sua maioria de prestação continuada. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é pago pelo INSS, no valor de um salário mínimo, a pessoas com mais de 65 anos ou portadores de deficiência.

A fraude ocorria com a colaboração de pessoas que, com documentação falsa providenciada pela quadrilha, se apresentavam nas agências do INSS ou da rede bancária e conseguiam sacar os valores de forma ilícita.

“O valor do prejuízo estimado com as fraudes já supera os R$ 10 milhões, relativos a cerca de 150 benefícios previdenciários/assistenciais suspeitos, números estes que muito provavelmente aumentarão com o avançar das investigações e a identificação de outras fraudes”, disse a PF em nota.

Crimes

Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles integrar organização criminosa, estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso, dentre outros. As penas para esses crimes somadas podem chegar a mais de 25 anos de prisão.

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