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PF cumpre mandados de prisão contra servidores no Acre

A operação investiga desvio de recursos públicos


	Policial Federal com capuz: 150 policiais de diversas localidades do país estão dando cumprimento a 34 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos
 (Polícia Federal/Divulgação)

Policial Federal com capuz: 150 policiais de diversas localidades do país estão dando cumprimento a 34 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos (Polícia Federal/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 11h54.

Brasília – A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (10), em Rio Branco, a Operação G-7, depois de investigar a participação do secretário de Obras do Acre, Wolvenar Camargo, do secretário municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana de Rio Branco, Fernando de Mello Franco, e outros servidores em desvio de recursos públicos.

Entre os mandados de prisão expedidos está o do diretor de Análise Clínica da Secretaria Estadual de Saúde, Tiago Paiva, sobrinho do governador Tião Viana. Ao todo, 150 policiais de diversas localidades do país estão dando cumprimento a 34 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos nos municípios depois de mais de dois anos de investigações.

Os policiais investigam o envolvimento de autoridades e servidores públicos com fraudes em licitações no estado. Informação oficial da PF dá conta que análises feitas de processos licitatórios em pelo menos cinco municípios identificaram obras que não foram executadas.

“Examinadas licitações executadas nos municípios acrianos de Tarauacá, Manuel Urbano, Plácido de Castro, Vila Campinas e Acrelândia, constatando-se que muitas das obras licitadas jamais chegaram a ser executadas”, diz a nota.

Em seis contratos examinados, que somaram valor total de R$ 40 milhões, a Polícia Federal estima que o desvio de dinheiro público pode ter chegado a R$ 4 milhões. Nas investigações, os policiais identificaram uma licitação para contratação de clínica de exames médicos que seria utilizada no desvio fraudulento de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), do governo federal.

Na outra ponta, a Polícia Federal identificou um grupo de sete empresas do setor da construção civil que se revezariam em processos licitatórios para ganhar os contratos do governo do estado e das prefeituras. Essas empreiteiras simulavam a concorrência entre si para vencer as licitações.

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