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PF apreende R$ 116 mil no aeroporto de Brasília

Segundo jornal, um dos homens seria assessor do Ministério das Cidades e um outro teria trabalhado com um senador da República


	Aeroporto de Brasília: a PF recebeu uma denúncia anônima que a levou a abordar a aeronave ainda na pista
 (Wilson Dias/ABr)

Aeroporto de Brasília: a PF recebeu uma denúncia anônima que a levou a abordar a aeronave ainda na pista (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 07h02.

Brasília - A Polícia Federal apreendeu no aeroporto internacional de Brasília ao menos R$ 116 mil em dinheiro vivo com três pessoas que estavam num um voo vindo de Belo Horizonte (MG) no início da noite de terça-feira (7). Os três homens estão prestando depoimento na superintendência da PF em Brasília.

O Estado apurou que um dos homens seria assessor do Ministério das Cidades e um outro teria trabalhado com um senador da República. Os nomes estão sendo guardados sob sigilo pelos investigadores. As três pessoas vieram para Brasília num jato particular alugado.

Fontes envolvidas na operação afirmaram ao Estado que a cúpula da PF esta apreensiva com o desenrolar dos fatos. A PF recebeu uma denúncia anônima que a levou a abordar a aeronave ainda na pista. Após prestarem depoimento, os três homens devem ser soltos.

A PF irá instaurar inquérito para investigar a origem dos recursos e suposta lavagem de dinheiro. Segundo uma fonte do alto escalão do governo, o dinheiro pode ter relação com a campanha eleitoral, mas não há confirmação ainda sobre isso. A denúncia inicial é que a aeronave traria para Brasília oito malas cheias de dinheiro.

Em nota, divulgada há pouco, a PF confirmou que apreendeu o valor com três passageiros de uma aeronave de táxi aéreo que pousou no aeroporto Juscelino Kubitscheck proveniente de BH.

"A PF instaurou inquérito para apurar o incidente. Os três homens compareceram à superintendência regional onde prestam depoimento." A PF não se manifestou sobre a origem do dinheiro nem informou os nomes das três pessoas que portavam os valores.

O Ministério das Cidades afirmou, em nota, que "aguarda informações mais detalhadas da Polícia Federal sobre este assunto". Segundo a pasta, não há informações de quem um de seus servidores estava em Belo Horizonte "a trabalho". Pessoas envolvidas na investigações afirmaram ao Estado que o assessor estaria licenciado trabalhando para uma campanha eleitoral.

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