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Pezão recebe apoio de parte do PT fluminense

os seis deputados estaduais do PT eleitos, cinco aderiram à campanha do peemedebista


	Luiz Fernando Pezão concede entrevista coletiva após apuração dos votos no Rio de Janeiro
 (Fernando Maia/Pezão 15/Divulgação)

Luiz Fernando Pezão concede entrevista coletiva após apuração dos votos no Rio de Janeiro (Fernando Maia/Pezão 15/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 19h01.

Rio - Parte do PT fluminense formalizou na tarde desta quarta-feira, 8, o apoio à reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).

O encontro ocorreu a despeito de o presidente regional do partido, Washington Quaquá, e do candidato derrotado ao governo Lindbergh Farias terem defendido a aliança com o senador Marcelo Crivella (PRB).

"Senti falta de um pedaço de mim sem o PT. Eu já estava dando o sangue nessa campanha. Vou dar o resto de sangue porque quero a presidente Dilma eleita", afirmou Pezão. "Gratidão para mim não prescreve".

Dos seis deputados estaduais do PT eleitos, cinco aderiram à campanha de Pezão. Dos 10 prefeitos que o partido tem, somente Quaquá, que administra Maricá, ficou de fora.

"As pessoas não estavam entendendo o rompimento (com o governo Sérgio Cabral) às vésperas da eleição. Mas foi o povo, através do voto, que nos colocou nessa situação, corrigiu o rumo", ressaltou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, ex-secretário de Assistência Social do governo de Sérgio Cabral e organizador do evento. Ele se referia à derrota de Lindbergh Farias, quarto colocado no Rio.

Neves disse que não "bateria boca" pela imprensa com Quaquá, mas disse que "90% do PT que tem voto" aderiu à campanha de Pezão. Uma carta com 13 pontos que devem ser encampados pelo governador foi lida no encontro.

O primeiro item trata do "respeito à diversidade, sem discriminação de gênero, raça, crença e orientação sexual".

Foi uma alusão ao fato de o adversário de Pezão, o senador Marcelo Crivella (PRB), ser bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, com postura conservadora.

"Sem querer atacar muito o outro lado - até porque estão apoiando a Dilma -, o outro lado em relação a esses pontos é o atraso do atraso. Um Rio de Janeiro com (Anthony) Garotinho (candidato derrotado do PR, que anunciou apoio a Crivella) e Crivella no comando não traria boas notícias para as religiões de matriz afro e aos nossos companheiros LGBT. Seria o terror", discursou o deputado estadual reeleito Carlos Minc, muito aplaudido.

Depois da sua fala, a plateia entoou palavra de ordem: "Eu já falei/ vou repetir/ Dilma lá e Pezão aqui".

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Paulo Mello, ambos do PMDB, participaram do evento, que reuniu cerca de 150 pessoas e durou 1h30.

Mello disse que atrairia mais 15 prefeitos para o "Dilmão", grupo que está com Dilma e Pezão. Liderados pelo presidente do PMDB, Jorge Picciani, parte dos peemedebistas aderiu ao Aezão, de apoio a Aécio Neves.

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