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Pezão investigado; Cerveró delata de novo…

Pezão investigado O Conselho Superior do Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu, por 6 votos a 3, manter a investigação contra o governador do estado, Luiz Fernando Pezão, por improbidade administrativa. Pezão é alvo de uma ação proposta pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) desde 2015 por ter deixado de investir 1,4 […]

PEZÃO: O pedido do PSOL repete argumentos do pedido rejeitado, mas acrescenta alguns pontos do parecer do TCE-RJ sobre as contas de 2016 / Ivan Pacheco/VEJA.com

PEZÃO: O pedido do PSOL repete argumentos do pedido rejeitado, mas acrescenta alguns pontos do parecer do TCE-RJ sobre as contas de 2016 / Ivan Pacheco/VEJA.com

DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 17h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h05.

Pezão investigado

O Conselho Superior do Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu, por 6 votos a 3, manter a investigação contra o governador do estado, Luiz Fernando Pezão, por improbidade administrativa. Pezão é alvo de uma ação proposta pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) desde 2015 por ter deixado de investir 1,4 bilhão de reais na área de saúde no estado. A investigação havia sido arquivada pelo procurador-geral de Justiça do estado, Marfan Martins. Caso o MP carioca decida processar o governador, a Assembleia Legislativa poderá iniciar um processo de impeachment com base em crime de responsabilidade.

Marisa segue internada

A ex-primeira-dama Marisa Letícia segue internada na Unidade de Terapia Intensiva do hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi encaminhada ao hospital na terça-feira depois de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) causado por uma crise de pressão alta. O quadro de Marisa é considerado estável, mas ainda inspira cuidados médicos. Ela está sedada e com a pressão intracraniana controlada.

Cerveró amplia delação

O ex-diretor da área de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró prestou novos depoimentos para a Operação Lava-Jato e incluiu o nome de outros políticos no rol de delatados. Os depoimentos, prestados em outubro de 2016, abriram três novas linhas de investigação: fornecimento de asfalto em Mato Grosso, aquisição de precatórios pela Petrobras e pela BR Distribuidora e ampliação das instalações da BR Distribuidora. Um dos nomes envolvidos é o do ex-governador de Mato Grosso Sival Barbosa, que já está preso há mais de um ano em Cuiabá por um esquema de fraudes em incentivos fiscais.

A velha renúncia fiscal

A renúncia previdenciária do governo federal chegou a quase 30% do déficit recorde das contas do INSS em 2016, que alcançou 149,7 bilhões de reais. Foram 43,4 bilhões a menos nos cofres públicos pela renúncia. Se o governo não tivesse aberto mão desses tributos, o déficit teria sido de 106,3 bilhões. As maiores renúncias foram referentes ao Simples Nacional, de 22,5 bilhões de reais, e para entidades filantrópicas, de 10,7 bilhões.

Cachê aos grafiteiros

Nas idas e vindas da relação entre o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e os grafites pelas ruas da cidade, a prefeitura tenta fazer as pazes com os grafiteiros. Doria lançou nesta quinta-feira um programa batizado de MAR (Museu de Arte de Rua), no qual promete pagar os grafiteiros pelas obras feitas. O programa será itinerante e começará pela região conhecida como Baixo Augusta, tendo reedições a cada três meses. O orçamento será de 800.000 reais. Na guerra que travou contra pichações e grafites da cidade, uma das ações de Doria foi apagar o mural da avenida 23 de Maio, um dos maiores do mundo. Feitos na gestão Haddad — que havia pagado 2.000 reais por cada uma das 450 obras feitas no local — os grafites foram retirados nos últimos dias sob a alegação de estarem pichados.

Os arquivos Odebrecht

O Odebrecht fechou um acordo com o Ministério Público Federal no qual se compromete a decifrar, para os procuradores da força-tarefa da Lava-Jato, os arquivos e códigos do banco de dados que armazena a memória eletrônica do Setor de Operações Estruturadas da empresa, conhecido como “setor da propina”. Procurado pela procuradoria brasileira, o FBI estimou que seriam necessários 103 anos para que, com a melhor tecnologia que a polícia americana tem disponível, para desfazer as chaves digitais que guardam os segredos da empreiteira.

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