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Pezão diz não compactuar com erro policial em caso Amarildo

14 policiais do Bope são investigados por eventual participação em ocultar cadáver de Amarildo de Souza, desaparecido desde 2013


	Moradores da Rocinha e parentes de Amarildo de Souza cobram informações sobre o desaparecimento do pedreiro
 (Fernando Frazão/ABr)

Moradores da Rocinha e parentes de Amarildo de Souza cobram informações sobre o desaparecimento do pedreiro (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 16h23.

Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse hoje (24) que o governo não compactua com erro cometido por policiais militares, após a abertura do novo inquérito sobre o caso do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza.

Ele desapareceu em 14 de julho de 2013, na favela da Rocinha.

A Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio investiga eventual participação de 14 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na ocultação do cadáver.

Os militares foram afastados de suas funções pela Polícia Militar, mas seus nomes são mantidos em segredo.

O governador disse que o estado investe na formação de policiais e no preparo dos militares, mas que o mau comportamento e o erro de alguns não pode ser generalizado.

Para Pezão, essa é a mesma polícia que está reduzindo os índices de criminalidade no estado.

"Nós não compactuamos com o erro. Tem maus policiais, mas nós não podemos julgar 60 mil policiais militares e civis por desvios de oito, de dez, de doze. Se teve um governo que cortou na própria carne foi o nosso. Nós cortamos quase dois mil policiais nesses últimos oito anos e seis meses de governo", declarou Pezão. 

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